segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dia do Trabalhador... (e da trabalhadora)


Em 1866, a AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores), conhecida como “A Internacional”, realizou em um encontro na Suíça. Os   operários  decidiram que o horário de trabalho máximo deveria ser de 8 horas por dia.

Neste mesmo ano, os trabalhadores dos Estados Unidos da América, realizaram manifestações em Chicago. Era início do mês de maio.

As organizações operárias americanas, (a maioria delas vinculadas a ll Internacional, de Marxs e Engels), decidiram por uma greve geral, esta greve reivindicava a diminuição da jornada de trabalho para 8 horas, na época a jornada de trabalho operário nos EUA, era no mínimo de 16 horas, não raro chegava a 18, 20 horas.

Na tentativa de sufocar as manifestações vários operários foram assassinados. Oito foram encarcerados nas masmorras, destes, 4 foram enforcados, 1 morreu na prisão e 3 pegaram perpétua.

Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Primeiro de Maio



“Nos estados do sul meus inimigos eram quem exploravam aos escravos negros; nos do norte, quem quer perpetuar a escravidão dos operários.” Albert R. Parsons

“Estados Unidos é um país de tirania capitalista e do mais cruel despotismo policial.” Louis Lingg

“Eu fiz o quanto pude para fundar a Central Operária e engrossar suas fileiras; agora é a melhor organização operária de Chicago; tem 10.000 associados. É o que eu posso dizer de minha vida operária.” Oscar Neebe

“Milhões de trabalhadores passam fome e vivem como vagabundos. Inclusive os mais ignorantes escravos do salário se põem a pensar. Sua desgraça comum lhes faz compreender que necessitam unir-se e o fazem.”
Michael Schwab

“Os operários nada podem esperar da legislação. A lei é somente um biombo para aqueles que lhes escravizam.” Samuel Fielden

“Sei que é impossível convencer aos que mentem por ofício: aos mercenários diretores da imprensa capitalista, que cobram por suas mentiras.” Adolf Fischer

“Todos os trabalhadores devem preparar-se para uma última guerra que porá fim a todas as guerras.” George Engel

“Neste tribunal eu falo em nome de uma classe e contra outra.” August Spies

Disponível em:

Bandeira vermelha - a origem



A Revolução Industrial iniciou na Europa, a partir do século 18. Portanto, foi nos países europeus que surgiu primeiro a classe operária e o movimento sindical.

A partir da exploração sofrida nas primeiras fábricas existentes veio a necessidade de organização e resistência. Nesta época o trabalho era realizado 12, 15 e até 18 horas por dia, durante todos os dias do ano.

Em 1847, a França viveu um período de grande crise econômica. Faltava comida. As autoridades da época, vendo que a insatisfação crescia, proibiram as reuniões políticas que eram realizadas em praças públicas.

A proibição de uma dessas reuniões, em fevereiro de 1848, levou estudantes e operários franceses a levantarem barricadas pelas ruas da cidade.  

Os operários de Paris foram esmagados num verdadeiro banho de sangue. Foi nesta ocasião que bandeiras ensangüentadas passaram a aparecer nas mãos dos trabalhadores. Este foi o começo da bandeira vermelha como símbolo da luta operária.

Marx assim nos conta a origem e o simbolismo da bandeira que passará a ser a bandeira da classe trabalhadora mundial: "Após o esmagamento da revolução de 48, em Paris, somente depois que a bandeira tricolor foi empapada com o sangue dos insurretos de junho, a bandeira vermelha passou a ser a bandeira da revolução européia".

Durante a Comuna de Paris, as bandeiras vermelhas do socialismo e pretas do anarquismo tremulavam sobre as barricadas e os prédios públicos de Paris. O triunfo do vermelho se dará com a Revolução Russa. A bandeira vermelha ganhará, então, a foice e o martelo, símbolo da aliança básica que deu a vitória àquela revolução: os operários e os camponeses. 

Referências e maiores informações:


sábado, 28 de abril de 2012

Uma luta pela liberdade






Nos anos 1960, na África do Sul, o agente penitenciário James Gregory é transferido para a prisão de Robben Island especialmente para cuidar de Nelson Mandela, já que sabia o dialeto xhosa, falado pelos negros da etnia de mesmo nome. 

Com o passar dos anos, a convivência com o líder negro muda a visão de Gregory, que passa por um processo de conscientização e humanização.

http://cinema.uol.com.br/filmes/2007/mandela---luta-pela-liberdade.jhtm



Assista o filme aqui:

A gente não quer só comida...


Comida de rua e preservação da cultura alimentar *

Fonte: www.slowfoodbrasil.com

O termo comida de rua é utilizado para identificar alimentos e bebidas prontos para o consumo, preparados e/ou vendidos nas ruas; em portas de igrejas, escolas, cinemas; em tendas, que se espalham por praias, praças e outros lugares públicos. Sempre muito apreciados por pessoas de todas as classes, esses alimentos são comercializados por vendedores ambulantes, em todas as partes do mundo.
Estudos realizados na América Latina estimam que, em grandes centros urbanos, entre 25 e 30% do orçamento familiar são gastos no consumo de alimentos categorizados como comida de rua.
Os produtos oferecidos variam nos diferentes países/regiões e culturas e, por isso, destacam-se sob o ponto de vista turístico, pois comumente são considerados emblemáticos e apreciados pelos viajantes.

No Brasil: uma herança dos escravos
A partir de meados do século XVIII, com o crescimento da população e da economia, os escravos passaram a ser utilizados nas cidades em funções distintas daquelas a que se haviam dedicado até então. Os escravos de ganho eram empregados ou alugados por seus senhores para produzir, vender ou prestar serviços a terceiros. Para complementar o orçamento doméstico de seussenhores, escravas - principalmente aquelas que moravam em Salvador e Rio de Janeiro - saíam da cozinha para as ruas, levando comidas feitas em casa: eram vendedoras ambulantes, que percorriam as cidades com tabuleiros, vendendo beijus, cuscuzes, bolinhos e outras iguarias.

Em Salvador, cabe destacar a comercialização do acarajé, iniciada no período escravagista, com as escravas de ganho. A prática é herança trazida pelos negros da costa ocidental da África, onde as mulheres realizavam um tipo de comércio ambulante de produtos comestíveis. Em chão brasileiro, essa atividade permitiu às mulheres escravas, muitas vezes, além da prestação de serviços a seus senhores, a garantia do sustento de suas próprias famílias.
Às vezes nos sentimos órfãs, porque trabalhamos sozinhas com nosso tabuleiro, de sol a sol, expostas ao frio, ao calor e mesmo à violência. Mas somos mulheres negras e perseverantes: se não vendemos hoje, venderemos amanhã. Somos um símbolo de resistência desde a escravidão. (Maria Leda Marques, vendedora ambulante de acarajé - fonte:reportagem de Carolina Cantarino)

* Wilma Maria Coelho Araújo é doutora em Tecnologia de Alimentos e Halina Mayer Chaves Araújo é mestranda em Nutrição Humana (UnB). Ambas são integrantes do grupo de pesquisa em Gastronomia do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília.

Disponível em:

http://www.historiadaalimentacao.ufpr.br/noticias/noticias113.html

quinta-feira, 26 de abril de 2012

APP - 65 anos



Definitivamente, a união faz a força. E a APP comprova este dito popular. Primeira organização criada pelos professores e professoras do Paraná, em 26 de abril de 1947, a entidade tem uma história repleta de sonhos, lutas e muita ousadia. E foi através da união que ela tornou-se cada vez mais importante.

Em 13 de dezembro de 1981, numa assembléia realizada em Ponta Grossa, a entidade unificou-se com a Associação do Pessoal do Magistério do Paraná (APLP), fundada em 06 de maio de 1967, e com a Associação do Pessoal do Magistério do Paraná (APMP), fundada em 09 de dezembro de 1972.

Oito anos depois, em 18 de março de 1989, numa assembléia histórica realizada em Londrina, a APP, livre do impedimento imposto pela ditadura militar, pôde assumir a condição de sindicato, passando a denominar-se: APP-Sindicato dos Professores das Redes Públicas Estadual e Municipais no Paraná.

Já os funcionários e as funcionárias das escolas estaduais, organizaram-se primeiramente na Associação dos Servidores das Escolas Estaduais do Paraná (Aseep), depois transformada em Sindicato dos Servidores dos Estabelecimentos Estaduais de Ensino do Paraná (Sinsepar), em assembléia realizada em 28 de novembro de 1988. Por fim, transformou-se em Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Paraná (Sinte), em 10 de agosto de 1990.

Outro passo importante no fortalecimento da organização dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação foi a unificação com o Sinte/PR. Em outubro de 1997, o Congresso Estadual Extraordinário de Unificação da APP-Sindicato e Sinte/PR, na cidade de Pontal do Paraná, com a participação de delegados das duas entidades, referendou a decisão de unificação dos sindicatos com atuação nas escolas públicas do Estado.

Em 7 de março de 1998, na cidade de Campo Mourão, o Sinte/PR realizou uma Assembléia Estadual, aprovando as deliberações do Congresso e, em 25 de abril do mesmo ano, a APP-Sindicato realizou a Assembléia Estadual Extraordinária Unificada, em Ivaiporã, referendando as deliberações do mesmo Congresso. Após estes dois eventos foram consideradas extintas as entidades sindicais acima, sendo ambas substituídas pela APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná.

A unificação da APP-Sindicato com o Sinte/PR surgiu da compreensão de que funcionários e funcionárias de escola também são educadores(as). A decisão reafirmou um desafio: organizar os trabalhadores e as trabalhadoras em Educação do Paraná em uma só categoria.

A representação da categoria abrange professores(as), pedagogos(as) e funcionários(as) de pré-escola, ensino fundamental, médio e especial, independente do regime jurídico; das redes públicas estadual e municipais do Paraná. A APP-Sindicato também representa os professores da rede municipal em municípios onde não houver sindicatos próprios.

Disponível em:

Tarsila do Amaral

Operários - 1933



Segunda Classe - 1933

Tarsila participou ativamente da renovação da arte brasileira que se processou na década de 1920. Integrou-se ao movimento modernista e ligou-se com especial interesse à questão da brasilidade. Formou, com Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, com quem se casou em 1924, o chamado Grupo dos Cinco.

          Devido a sua participação em reuniões políticas de esquerda e pela sua chegada após viagem à URSS, foi considerada suspeita e presa. Acusada de subversão.


Tarsila do Amaral

          Em 1933, ao pintar o quadro “Operários”, a artista passa por uma fase de temática mais social, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe.

            Veja comentários da artista sobre Operários:

"T [Tarsila]: Reproduzi tudo de memória. A terceira figura que fica no alto, no canto direito é Warchavchik. Ele está perfeito com aquele cabelo vermelho. (...) Quando eu trabalhava nos Operários o administrador da minha fazenda veio pedir informações. Assim que ele saiu eu o retratei. Benedito Sampaio era o nome dele.
PMA [Paulo Mendes de Almeida]: Não estão retratados também a Elsie Houston e o Benjamin Pèret?
T: Benjamin Pèret não, mas ela sim. Eu fiz o retrato muito depois dela ter ido para os Estados Unidos." Amaral, Tarsila do. In: Saudades, Caipirinha. 1975, p. 52.

"Minha tela mais importante é Operários. Fiz tudo a partir de fotografias e da memória visual de algumas pessoas que conhecia." Tarsila do Amaral: entrevista a Paulo Portela. 1969.

Vale a pena conferir está linha do tempo com sua biografia:




Referências e informações:







quarta-feira, 25 de abril de 2012

Medalhas dos Jogos Olímpicos


Conheça todas as medalhas dos Jogos Olímpicos através do Infográfico abaixo

http://olimpiadas.ig.com.br/infografico-conheca-todas-as-medalhas-dos-jogos-olimpicos/n1597741148631.html

Disponível no IG

Habitações indígenas - Debret


Rio Nilo







O rio Nilo é um grande rio do nordeste do continente africano que nasce a sul da linha do Equador e deságua no Mar Mediterrâneo.

A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km2 abrangendo o Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, no Burundi, o Nilo apresenta um comprimento de 6650 km.

Fonte: Portal Dia a dia Educação
Imagens: Google


terça-feira, 24 de abril de 2012

Brasil - 1719


                   

                   A Biblioteca Digital de Cartografia Histórica reúne a coleção de mapas impressos do antigo Banco Santos – atualmente sob custodia do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP), conforme determinação da Justiça Federal.
            Além de disponibilizar os mapas em alta resolução, o site oferece informações cartobibliográficas, biográficas, dados de natureza técnica e editorial; assim como verbetes explicativos que procuram contextualizar o processo de produção, circulação e apropriação das imagens cartográficas.

Sobre  mapa acima:

Autoria
Ano de execução
Local de edição
Amsterdã
Data de edição
1719
Idioma
Francês
Assunto
-Mapa profusamente ilustrado, principalmente com figuras de animais, alimentos e cenas de costumes.
-Referências a: Colombo, Magalhaẽs, Vespucio, Francis Drake, Jack l'Hermite, Olivier do Nord, Dampierre, De Rouen e Schouten.
-Ilha California
-Muralha da China
Inscrições
-Inscrições relativas a descobertas.
-Rotas de navegações
Inset: Vera Cruz [Rio de Janeiro]
Inset: La Havane
Inset: La Ville de Mexique
Inset: Rio de la Plata

Para acessar outros mapas e informações:

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Zumbi dos Palmares



        Zumbi nasceu em Palmares 1655, foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa.

        Escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem e tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares. Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido.

        Apesar de ter sobrevivido, morreu em 20 de novembro de 1695. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi. No dia da morte de Zumbi é celebrado o dia da consciência negra.





Bahrein






    O Bahrein é um pequeno estado insular do Golfo Pérsico, com fronteiras marítimas com o Irã a nordeste, com o Qatar a leste e com a Arábia Saudita a sudoeste. A sua capital é Manama. O Bahrein foi dominado por diversos povos, sumérios, persas, portugueses e ingleses dominaram a região. De 1521 a 1602, o país foi ocupado pelos portugueses após a política fortemente expansionista prosseguida a partir de 1510 pelo governador-geral, Afonso de Albuquerque, no Império Português do Oriente, datando desse período a construção do Forte do Bahrein (em árabe Qal’at al-Bahrain), um Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Disponível no Portal Dia a dia educação

Teatro


sábado, 21 de abril de 2012

Primeira missa...

Observe o quadro, charge e depois elabore um texto sobre
a primeira missa



Brasília - 52 anos



Brasília é a capital federal da República Federativa do Brasil e sede de governo do Distrito Federal. No censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2010, sua população é de 2 562 963 de habitantes, sendo então a quarta cidade brasileira mais populosa.
Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital foi progressiva, com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.
O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, o adequou ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls. O lago armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
A construção de Brasília obedece aos preceitos da famosa Carta de Atenas, documento redigido pelo arquiteto franco-suíço Le Corbusier na ocasião do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, em 1933. O documento preconiza o zoneamento seletivo, com uma divisão de áreas segundo quatro funções: habitar, trabalhar, circular e recrear. A área para os prédios do governo não se misturaria, assim, com as áreas de habitação. Foram estes os princípios que orientaram o projeto urbanístico criado por Lúcio Costa para a capital do Brasil.
 Inicialmente, JK convidou Oscar Niemeyer para projetar a cidade de Brasília. Porém, este respondeu que achava que deveria haver um concurso público para tal fim e que ele toparia participar da comissão julgadora e também projetar os edifícios da nova capital. Então, no dia 19 de setembro de 1956 foi lançado o edital para o concurso do plano piloto, que estabelecia o prêmio de um milhão de Cruzeiros para o autor do projeto vencedor. O número de escritórios que se inscreveram foi 62, mas apenas 26 equipes entregaram a sua proposta final.


            Lúcio Costa foi o vencedor, não pelo seu detalhamento, que era pobre perto de outros concorrentes, que apresentaram maquetes, croquis e estatísticas, mas pela concepção urbanística e pela fantástica descrição de seu estudo.
O memorial de justificativa do projeto é considerado um dos mais belos textos da língua portuguesa, induzindo o leitor a acreditar que a solução só poderia ser aquela. O projeto foi feito em sigilo por Lucio durante dois meses. Os primeiros traços surgiram numa viagem de navio a Nova York.




Referências e informações:


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tiradentes

Tobby entrevista - Tiradentes

http://charges.uol.com.br/2010/06/28/tobby-entrevista-tiradentes/

Cristo Redentor


Conheça o Cristo Redentor por dentro e por fora...



Imagens de diversas épocas










Causos de Tamandaré - A pedra brilhante

        Segundo relatos de moradores mais antigos do Jardim Alto Pinheiro, em Almirante Tamandaré, quando a máquina estava “abrindo” a Rua Barigui, as pessoas que observavam o trabalho da “patrola” viram algo muito brilhante entre a terra que havia sido removida.
         Barigui, nome desta rua, é uma palavra de origem indígena, significa “rio do fruto espinhoso ”, em alusão às pinhas das araucárias nativas, ainda remanescentes. É possível encontrar variação da grafia e tradução de algumas palavras indígenas.
         Diante do fato relatado todos correram e gritaram para o “tratorista” parar. Como ele não ouviu e continuou seu trabalho a terra encobriu a tal pedra brilhante.
         Apesar de todos tentarem remover a terra e procurar foi em vão. E a pedra brilhante virou lenda. A imaginação corria solta e muitas pessoas ficavam andando e procurando quem sabe dariam sorte em encontrar uma pedra de ouro. Quem sabe?
         É provável que este episódio encontre reforço nas origens do povoamento posterior ao dos indígenas em Almirante Tamandaré devido à exploração do ouro estar relacionada à história do município, de forma mais concreta na região do Campo Magro.
Segundo, o portal oficial deste município, “o distrito judiciário de Campo Magro foi criado pelo decreto-lei estadual 199, de 30 de dezembro de 1943, com território do distrito de Santa Felicidade e transferido para o município de Colombo. O município de Tamandaré foi extinto em 1938 e não em 1932. O município de Campo Magro foi criado através da lei estadual n.º 11.221, de 11 de dezembro de 1995, na sede do antigo distrito de Campo Magro, com território desmembrado do município de Almirante Tamandaré. A instalação deu-se em 1º de janeiro de 1997.
A história do município de Campo Magro remonta ao período histórico das explorações auríferas no sertão de Curitiba. Com o fim do período da exploração do ouro, que pouco ou quase nada representou, veio o do tropeirismo. Este sim marcou a história da localidade, inclusive no nome.
A denominação Campo Magro se deve ao fato de que na ocasião em que os tropeiros demandavam pela região, na época do inverno, o gado emagrecia e sobrava pouco pasto verde para as reses. Mais parecia um campo minguado, um campo magro.
E assim foi que a localidade ficou conhecida ao longo dos séculos, Campo Magro. Segundo o pesquisador José Carlos Veiga Lopes, "na lista de ordenanças da vila de Curitiba", referente ao ano de 1791, aparece o bairro de Campo Magro com 8 casas. Pela lei nº 970, de 9 de abril de 1910, foi criado o distrito de Campo Magro, no município de Tamandaré, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição, mudada pela lei de 4 de abril de 1924.

Trilha do Ouro - Imagem disponível na Página Oficial
da Prefeitura Municipal de Campo Magro

No século XVII, um Português chamado Gaspar Correia, estabeleceu, no interior do município, a extração do ouro, no rio Conceição. O Português, utilizando mão de obra escrava, negra e indígena, fez com que os mesmos mudassem o curso do rio para facilitar a retirada do ouro, e com o auxílio de peles de carneiros, extraiam o fino ouro do rio.
Dessa forma nasceu a Trilha do Ouro mais um atrativo histórico natural do município. Constitui-se de uma trilha que acompanha o curso do rio Conceição e apresenta diversos vestígios da história do ouro em Campo Magro como o muro de pedras que divide o curso do rio”.

Maiores informações:

Para rir...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Você acha que os índios são do mal?

Assista e pense...





Todo dia era dia de índio...


Dia do Índio


A música de Jorge Benjor diz que "todo dia era dia de índio", em outra estrofe, Benjor lembra que "agora ele só tem o dia 19 de abril".

Em 1940, no México, foi realizado o I Congresso Indigenista Interamericano, com a presença de diversos países da América e os índios, tema central do evento, também foram convidados. Como estavam habituados a perseguições e outros tipos de desrespeito, preferiram manter-se afastados e não aceitaram o convite. Dias depois, após refletirem sobre a importância do Congresso na luta pela garantia de seus direitos, os índios decidiram comparecer. Essa data, 19 de abril, por sua importância histórica, passou a ser o Dia do Índio, em todo o continente americano.

No Brasil, o então presidente Getúlio Vargas assinou o decreto nº 5.540, em 1943, determinando que o Brasil, a exemplo dos outros países da América, comemorasse o Dia do Índio em 19 de abril.

            Maiores Informações:

            http://www.funai.gov.br/







quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estudante é o primeiro indígena a ter bolsa de iniciação científica na UFSCar

 

Um estudante de letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é o primeiro indígena da instituição a conquistar uma bolsa de iniciação científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Em 2010, Luciano Quezo, de 22 anos, deixou a aldeia Umutina, a 180 quilômetros de Cuiabá (MT), para realizar o sonho de cursar letras na UFSCar. Hoje, ele está no terceiro ano e já comemora a conquista da bolsa para o projeto de pesquisa. “Eu acho que é uma forma de incentivo. Uma quebra de paradigma ser o primeiro indígena a ser outorgado por essa bolsa. Eu acho que vai servir como referência para outros”, disse.

Quezo começou a fazer um livro didático bilíngue, em português e em umutina, a língua da aldeia. A ideia é distribuir o material em escolas públicas da tribo. Ele disputou a bolsa com cerca de 3,7 mil estudantes do estado. “É motivo para comemorar. A gente está sempre lutando por transformações. Passa a se enxergar algo de novo dentro da universidade”, disse a orientadora do projeto, Maria Cintra Martins.

Os cursos mais procurados pelos índios são os da área de humanas, como letras e direito, e carreiras da área da saúde, como medicina e fisioterapia. A maioria dos estudantes pretende voltar à terra natal para ajudar a comunidade com o que aprenderam. Nos últimos quatro anos, 85 índios estudaram na universidade e o interesse deles não para de crescer. “O nosso programa é um dos poucos no Brasil onde a gente aceita estudantes em qualquer curso. Nós não temos uma licenciatura ou curso específico para estudantes indígenas. Ele entra aqui e pode escolher qual curso ele quer fazer”, explicou Maria Sílvia Moura, coordenadora do Grupo Gestor de Ações Afirmativas.

Yuri, de 19 anos, é de uma aldeia do parque indígena do Xingu, também no Mato Grosso. Assim que terminar o ensino médio, ele pretende prestar vestibular para direito. “Para ajudar o meu povo”, disse.

De acordo com o indigenista Ulysses Fernandes, a procura por formação é uma forma deles se integrarem com outras culturas. “Porque senão eles ficam vendidos, não tem como sentar numa mesa de negociação. Ele quer estar preparado para entender o que tem do outro lado”, disse.


Disponível em:
http://www.museudoindio.org.br/template_01/default.asp?ID_S=29&ID_M=1225