terça-feira, 19 de novembro de 2019

Dandara dos Palmares


     
                                                               Dandara
                                                      

    Dandara dominava técnicas da capoeira e lutou ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, estabelecido no século XVII na Serra da Barriga, situada na então Capitania de Pernambuco em região do atual estado de Alagoas, cujo acesso era dificultado pela geografia e também pela vegetação densa. 

    Não se sabe se Dandara nasceu no Brasil ou no continente africano, mas teria se juntado ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o sistema colonial escravista por quase um século. Ela participava também da elaboração das estratégias de resistência do quilombo. 

    Além de lutar, participava de atividades cotidianas em Palmares, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana. 

     Os ataques ao Palmares teriam se tornado frequentes a partir de 1630, com a invasão holandesa. Segundo a narrativa em torno de Dandara, ela teria tido um importante papel no rompimento do marido com seu antecessor, Ganga-Zumba, primeiro grande chefe do Quilombo de Palmares e tio de Zumbi. Em 1678, Ganga-Zumba assinou um tratado de paz com o governo de Pernambuco. 

     O documento previa que as autoridades libertassem palmarinos que haviam sido feitos prisioneiros em um dos confrontos. E também a liberdade dos nascidos em Palmares, além de permissão para realizar comércio. Em troca, a partir dali, os habitantes do quilombo deveriam entregar escravos fugitivos que ali buscassem abrigo. Dandara, ao lado de Zumbi, teria sido contrária ao pacto por entender que se tratava de um acordo que não previa o fim da escravidão. Ganga-Zumba acabou sendo morto por um dos palmarinos contrários à sua proposta.

Fonte: Wikipédia

Acompanhe mais informações:






Alguns vídeos





segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Valentine’s Day


Enquanto no mundo todo 14 de fevereiro é o “Valentine’s Day”, no Brasil o mês do amor é junho. Comemoramos o Dia dos Namorados no dia 12 e o dia do “Santo Casamenteiro”, Santo Antonio é 13 deste mesmo mês.


A comemoração no dia 14 de fevereiro tem suas origens na história de Roma. Em 270 a.C, o Imperador Claudius II proibiu casamentos nos períodos de Guerra. Um bispo chamado Valentim desobedeceu a regra e continuou a celebrar casamentos escondido. Além disso, ele também se casou.


Ao ser preso, encontrou um novo amor. Ela era Asterius, a filha cega do seu carcereiro. O bispo, milagrosamente, a fez recuperar a visão. Acabou virando São Valentim pelo suposto milagre, mas mesmo assim, foi executado, no dia 14 de fevereiro, que mais tarde se tornaria o Dia dos Namorados ao redor do mundo.


No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do Dia de Santo Antonio, santo português com tradição de casamenteiro.


A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando João Dória trouxe a sugestão do exterior. A idéia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.



Referências e maiores informações:



http://mtv.uol.com.br/ultimas/a-origem-do-dia-dos-namorados-no-brasil-e-no-mundo


http://www.infoescola.com/curiosidades/origem-do-dia-dos-namorados-no-brasil/


Imagem:

Afrodite - Wikipédia

Armstrong, primeiro a pisar na lua, morre aos 82 anos

O astronauta americano Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua, em 20 de julho de 1969, morreu aos 82 anos, informou neste sábado a rede de televisão americana NBC News.


Armstrong foi submetido no início de agosto a uma cirurgia cardíaca devido à obstrução das artérias coronárias. Ele foi vítima de complicações após essa cirurgia e não resistiu, segundo informações dos familiares.


Lembrado como "um herói americano", sua família destacou que Armstrong "serviu a Nação com orgulho, como piloto da Marinha, piloto de provas e astronauta".


Junto ao astronauta Buzz Aldrin a bordo da nave Apollo 11, Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na Lua, sob o olhar de milhões de telespectadores.


Suas palavras "É um pequeno passo para o homem e um salto gigante para a humanidade" entraram para a história.


Como comandante da missão Apollo 11, Armstrong foi o encarregado de informar ao centro de controle de Houston (Texas) o pouso do módulo lunar (LEM) pilotado por Buzz Aldrin: "Houston, aqui a base da Tranquilidade. A águia pousou".


Em solo lunar, os dois coletaram pedras, hastearam a bandeira dos Estados Unidos, tiraram fotos e conversaram com o presidente Richard Nixon pelo telefone. Eles passaram cerca de três horas caminhando pelo satélite natural da terra.


Trajetória


Nascido em Wapakoneta (Ohio), em 5 de agosto de 1930, filho de um auditor do governo de Ohio, Armstrong aprendeu a pilotar aviões quando adolescente e já tinha brevê aos 15 anos, antes de ter habilitação para dirigir carros. Começou a estudar engenharia aeronáutica em 1947 na Universidade Purdue e chegou a ser aceito pelo prestigioso Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT), mas não chegou a cursar.


Em 1955, Armstrong começou a trabalhar como piloto de testes de aeronaves experimentais na Estação de Voo de Alta Velocidade do Comitê Assessor Nacional para Aeronáutica, na base aérea Edwards na Califórnia. Ali, participou do esforço norte-americano para romper a barreira da velocidade do som, chegando a voar com o piloto que conseguiria aquela façanha, Chuck Yeager.


Em 1958, Armstrong foi selecionado para ser um dos pilotos-engenheiros do programa "Homem no Espaço Mais Cedo", da Força Aérea, com o qual os EUA pretendiam competir com o programa espacial soviético, mais avançado na época. A partir de 1962, ele passou a integrar o corpo de astronautas da Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço), do qual era um dos dois únicos civis. Mas ele não foi o primeiro não-militar a chegar ao espaço: a façanha foi realizada por Valentina Tereshkova, trabalhadora da indústria têxtil, na nave soviética Vostok 6, em junho de 1963.


Armstrong foi ao espaço pela primeira vez em março de 1966, na oitava missão do projeto Gemini. A partir do começo de 1967, ele participou do projeto Apollo, para levar uma nave tripulada à Lua.


O lançamento da Apollo 11 foi em 16 de julho de 1969 e o pouso na lua aconteceu no dia 20. Quando o módulo lunar Eagle pousou no Mar da tranquilidade, Armstrong transmitiu a informação: "Aqui, Base Tranquilidade; a Águia pousou". Sua frase mais famosa, porém, foi quando seus pés tocaram a superfície lunar pela primeira vez: "Um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade".


Logo depois de voltar à Terra, Armstrong anunciou que não pretendia voltar ao espaço. Ele foi nomeado vice-administrador associado para Aeronáutica em um programa novo, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada para a Defesa (Darpa), cujo projeto mais famoso viria a ser conhecido como internet.


Armstrong deixou a Nasa e a Darpa em 1971, passando a atuar como professor de engenharia aeroespacial na Universidade de Cincinnati. Mais tarde, trabalhou para empresas como Chrysler, Marathon Oil, Learjet, Cincinnati Gas & Electric, United Airlines e Eaton. Sofreu seu primeiro ataque cardíaco em 1991.


A primeira mulher de Armstrong, Janet, divorciou-se dele em 1994 depois de 38 anos de casamento. Ele se casou novamente, com Carol Held Knight, no mesmo ano. Em 7 de agosto deste ano, Armstrong foi hospitalizado em um hospital em Columbus para desobstrução da artéria coronária. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Marcação do tempo

Existem indícios que mesmo em eras pré-históricas, as pessoas já se preocupavam em marcar o tempo. Na Europa, há 20.000 anos, caçadores escavavam pequenos orifícios e riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possivelmente contando os dias entre fases da Lua.


Os mais primitivos calendários do velho Continente, de que a História nos proporciona uma informação concreta, são o hebreu e o egípcio.


Ambos tinham um ano civil de 360 dias: curto para representar o ciclo das estações, mas grande para corresponder ao chamado "ano lunar" , que se define como um período de tempo igual a 12 lunações completas existentes no ano trópico, ainda desconhecido.


Há 5.000 anos, os Sumérios tinham um Calendário bem parecido com o nosso, com um ano dividido em 12 meses de 30 dias, o dia em 12 períodos e cada um desses períodos em 30 partes. Na Babilônia, há 4.000 anos havia um calendário com um ano de 12 meses lunares que se alternavam em 29 e 30 dias, num total de 354 dias.


Os egípcios também dividiam o ano em três estações, de acordo com as suas atividades agrícolas dependentes das cheias do Rio Nilo: a estação das inundações; a estação das sementeiras e a estação das colheitas.


Inicialmente fizeram um calendário baseado nos ciclos lunares, mas depois notaram que quando o Sol se aproximava da "Estrela do Cão" (Sírius), estava próximo do Rio Nilo inundar. Notaram que isso acontecia em ciclos de 365 dias. Com base nesse conhecimento eles fizeram um Calendário com um ano de 365 dias, possivelmente inaugurado em 4.236 a.C. Essa é a primeira data registrada na história.


Quando Cabral chegou por aqui, encontrou os nossos índios medindo o tempo pelos ciclos lunares. O Francês Paulmier de Gonneville na sua viagem ao Brasil em 1503-1504 teria levado no seu retorno à França, o filho do chefe dos Carijós, com a promessa de trazê-lo de volta no prazo de 20 Luas (Livro: Vinte Luas; autor: Leyla Perrone-Moisés; editora: Companhia das Letras).


A relação entre o calendário e a Astronomia é direta. Cedo, o homem sentiu necessidade de dividir o tempo para comemorar suas festas religiosas e, principalmente, para saber a época de suas atividades agrícolas e comerciais.


Os primeiros povos tinham dois sistemas básicos para contagem de longos períodos de tempo que eram baseados nos movimentos do sol e da Lua.


O Calendário Hebreu possui uma seqüência de meses baseada nas fases da Lua, mas de tempos em tempos um mês inteiro é intercalado para o Calendário se manter em fase com o ano tropical.


Ignora-se como os hebreus dividiam o ano, mas depreende-se que já utilizavam a semana, visto que seguiam o mesmo princípio para contar os anos, agrupando-os em septanas ou semanas de "sete anos". Pelo contrário, os egípcios dividiam o ano em 12 meses de 30 dias e cada mês em três décadas.


Não satisfeitos com o ano de 360 dias, estes povos procuraram aperfeiçoar o seu calendário, embora seguindo caminhos diferentes. Os hebreus voltaram-se para o sistema luni-solar, ajustando os meses com o movimento sinódico da Lua e coordenando o ano com o ciclo das estações.


Por sua vez, os egípcios abandonaram por completo o sistema lunar para seguir unicamente o ciclo das estações, tal como as observavam no Egito, visto desconhecerem ainda a duração do ano trópico.


O atraso aproximado de 6 horas por ano em relação ao ano trópico motivou que, lentamente, as estações egípcias se fossem atrasando, originando uma rotação destas por todos os meses do ano. Por esse motivo, os egípcios começaram uma cuidadosa observação no ano 2783 a. C., comprovando que em 1323, também a. C., as estações voltavam a coincidir nas mesmas datas do calendário. A este período de 1461 anos egípcios e que corresponde a 1460 anos julianos, deu-se o nome de período zodíaco, de Sothis ou Sirius, em cujo nascimento helíaco se basearam as observações.


Apesar desta comprovação, os egípcios não fizeram qualquer correção no seu ano vago e um segundo período zodíaco seria iniciado em 1323 a. C. Porém, no ano 238 a. C., houve uma tentativa para reformar o calendário egípcio por forma a pô-lo de acordo com o ciclo das estações, mas sem êxito, devido à oposição de determinadas classes sacerdotais. Só no ano 25 a. C. foi adotada a reforma juliana, introduzindo, de 4 em 4 anos, 6 dias adicionais em vez de 5.


Os gregos estabeleceram um ano lunar de 354 dias, que dividiram em 12 meses de 30 e 29 dias, alternadamente. Por conseguinte, tinha menos 11 dias e 6 horas do que a ano trópico, sendo necessário fazer intercalações para estabelecer a devida correspondência.


No primitivo calendário romano, o ano tinha 304 dias distribuídos por 10 meses. Os 4 primeiros tinham nomes próprios dedicados aos deuses da mitologia romana e provinham de tempos mais remotos, em que, provavelmente, se aplicaram às 4 estações; os 6 restantes eram designados por números ordinais, indicativos da ordem que ocupavam no calendário.


No Império Romano, a astrologia acabou introduzindo, no uso popular, a semana de sete dias (septimana, isto é, sete manhãs, de origem babilônica). Os nomes orientais foram substituídos pelos latinos, do Sol, da Lua e de deuses equiparados aos babilônicos.


Por influência romana, os povos germânicos adotaram a semana, substituindo, por sua vez, os nomes das divindades latinas por aqueles das suas, com que mais se assemelhavam, exceção feita de Saturno, cujo nome se limitaram a adaptar.


Com o cristianismo, o nome do dia do Sol passou de Solis dies a Dominica (dia do Senhor, Dominus) e o Saturni dies (dia de Saturno) foi substituído por Sabbatum, dia do descanso (santificado). As línguas romanas, com exceção do português, conservaram as formas derivadas dos antigos nomes latinos, com essas alterações.


O português adotou integralmente a nomenclatura hebdomadária do latim litúrgico cristão, que designou os dias compreendidos entre o domingo e o sábado por sua sucessão ordinal depois do primeiro dia da semana.


No grego moderno prevaleceu prática semelhante. Em várias línguas germânicas, a cristinialização dos respectivos povos acarretou a substituição do dia de Saturno pelo de véspera do domingo (Sonnabend ou Samstag, alemão) ou, ainda, dia do Senhor (Lördag, sueco).


O domingo conservou o nome de dia do Sol. Em algumas línguas germânicas, o antigo dia de Odin tornou-se o de meio da semana (Mittwoch, alemão), que corresponde à quarta-feira.


Os similares germânicos de Marte, Mercúrio, Jove (Júpiter) e Vênus eram, respectivamente, Ziu ou Tiwaz ou Tyr; Wodan ou Odin; Thor ou Donar; Frija ou Frigg ou Freya.


Na atualidade existem aproximadamente 40 Calendários em uso no mundo, que podem ser classificados em três tipos.
1- Solares: Baseados no movimento da Terra em torno do Sol; os meses não têm conexão com o movimento da Lua. (exemplo: Calendário Cristão)
2- Lunares: Baseados no movimento da Lua; o ano não tem conexão com o movimento da Terra em torno do Sol. (exemplo: Calendário Islâmico)
Note que os meses de um Calendário Lunar, como o Islâmico, sistematicamente vão se afastando dos meses de um Calendário Solar, como o nosso.
3- Lunisolares: Os anos estão relacionados com o movimento da Terra em torno do Sol e os meses com o movimento da Lua e m torno da Terra. (exemplo: Calendário Hebreu).






Maiores informações e referências:

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Feijoada



A Feijoada é o resultado grastronômico entre, principalmente, duas etnias que chegaram ao Brasil - além da etnia indígena que já habitava seu território - nos primeiros tempos de Brasil Colônia - séculos 17, 18 e 19. Foi o resultado a partir da adaptação social dos habitantes do casarão colonial do senhor português e da senzala, na qual, quase sempre conviviam representantes da etnia africana, a partir de uma relação étnica de senhor e escravo. 

Surgiu assim, a partir do resultado da partilha de cortes de animais domésticos abatidos, um dos pratos mais simples deste período do Brasil Colônia - a feijoada, hoje não mais.

Tornou-se ser uma das principais iguarias do país - conhecido internacionalmente - um dos principais pratos da gastronomia brasileira e muito apreciado no período de inverno, principalmente nos estados do sul do Brasil onde o frio do inverno apresentam temperaturas mais baixas. Em pontos das grandes metrópoles brasileiras - como São Paulo - no Mercado Municipal, a feijoada é comercializada com altos valores - destoando da realidade da maioria dos brasileiros - na qual, o feijão, junto com o arroz - faz parte de sua refeição diária. Também neste mercado, coincidentemente - ao longo de sua história - foram e são comercializados os principais ingredientes da feijoada. 

Vamos aproveitar, para conhecer um pouco sobre a origem desta iguaria no Brasil. Muitas vezes, quase sempre, é o que é oferecido aos amigos de outros países, como também o churrasco. Apreciada de norte a sul. Hábitos, costumes e também suas tradições, revelam muito da história de um povo dentro de um recorte de tempo. A partir destas questões podemos afirmar que a culinária é um item muito importante. A feijoada é um grande exemplo, pois é um dos itens que caracteriza o perfil cultural do país. 

Para muitos, é um prato que mostra um pouco dos desafios que os escravos enfrentavam para sobreviver, durante o Brasil Colônia. Muitos acreditam que a feijoada tenha ligação com a sobrevivência das populações negras no período escravocrata no país. Acreditam que os donos de escravos consumiam carne de porco e destinavam as partes mais obsoletas, de menor qualidade, aos seus escravos. Contam que os escravos recolhiam essas partes do porco (Pés, rabo, orelhas, cabeça...) que lhes eram destinadas e preparavam um cozido com feijão e alguns outros legumes e temperos que tinham à disposição, como cheiro verde e alho. 

Porém, há outras versões... Antes de concluir de que a feijoada é um prato criado pelos escravos que viviam no Brasil no século 17, 18 e 19, lembramos que naquela época poucas famílias tinham acesso à carne. Também lembramos que o cozido de legumes e carnes fazia parte da mesa de alguns países da Europa e principalmente do imigrante português que veio morar no Brasil desde os primeiros tempos de ocupação do país pelos europeus. Citamos entre os franceses, o cassoulet feito a partir da mistura de feijão e de diferentes tipos de carne.

Também citamos os espanhóis que desde o começo da Idade Moderna, comem um prato feito a partir de carne cozida e “fabas” - uma espécie de feijão branco. 

Podemos concluir que a feijoada é o resultado da justaposição cultural e, muito mais complexa e detalhada do que a simples história conhecida e propagada por muitos, contada inicialmente. Os escravos domésticos incorporaram as tradições da culinária europeia de seus proprietários. A feijoada brasileira é o resultado do encontro de culturas de etnias distintas de parte dos povos que vieram para o Brasil e contribuíram para a formação de sua cultura e a culinária.

Referências:
Angelina Wittmann – Blog:  Arte – Cultura – História - Antropologia 

sexta-feira, 15 de março de 2019

Revolução Industrial




GERMINAL


                                            
  






TEMPOS MODERNOS 

                                           




domingo, 10 de março de 2019

Indígenas no Brasil


               Indígenas no Brasil, segundo o IBGE

           A página foi criada em 19 de abril de 2012 em comemoração ao “Dia do Índio” e, também, seguindo a linha dos demais institutos internacionais de estatísticas que destacam esse segmento populacional em função da sua importância na formação dos seus respectivos povos.


           As primeiras informações foram com base na categoria indígena do quesito cor ou raça investigada nos censos de 1991, 2000 e 2010, desagregando pelas Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios.



       O Censo Demográfico 2010 aprimorou a pesquisa da população indígena investigando o pertencimento étnico e as línguas indígenas faladas, além de identificar a população residente nas Terras Indígenas e fora delas. Nesse censo, foi aplicada uma nova metodologia para captação da população indígena dentro das Terras Indígenas, isto é, para aquelas pessoas que não se declararam indígenas no quesito cor ou raça, foi introduzido o quesito “Você se considera indígena?”, de acordo com seus costumes, tradições, cultura, antepassados, etc. Nas tabelas de etnia e língua falada, como também, na localização geográfica – Terras Indígenas, o quantitativo leva em consideração essa nova metodologia, logo não existe comparabilidade com os censos anteriores.




             INFORMAÇÕES DA FUNAI







Indios - Legião Urbana

Quem me dera, ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem 
Conseguiu me convencer 
Que era prova de amizade 
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha 
Quem me dera, ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira 
Que se cortava sempre um pano-de-chão 
De linho nobre e pura seda 
Quem me dera, ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender 
Que o que aconteceu ainda está por vir 
E o futuro não é mais como era antigamente 
Quem me dera, ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter 
Quase sempre se convence que não tem o bastante 
E fala demais por não ter nada a dizer 
Quem me dera, ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante 
Mas nos deram espelhos 
E vimos um mundo doente 
Quem me dera, ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três 
E esse mesmo Deus foi morto por vocês 
É só maldade então, deixar um Deus tão triste 
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda... Assim pude trazer você de volta pra mim 
Quando descobri que é sempre só você 
Que me entende do início ao fim 
E é só você que tem a cura para o meu vício 
De insistir nessa saudade que eu sinto 
De tudo que eu ainda não vi 
Quem me dera, ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe 
E acreditar que o mundo é perfeito 
E que todas as pessoas são felizes 
Quem me dera, ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome 
Está em tudo e mesmo assim 
Ninguém lhe diz ao menos obrigado 
Quem me dera, ao menos uma vez
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios 
Não ser atacado por ser inocente 
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho 
Entend... Assim pude trazer você de volta pra mim 
Quando descobri que é sempre só você 
Que me entende do início ao fim 
E é só você que tem a cura para o meu vício 
De insistir nessa saudade que eu sinto 
De tudo que eu ainda não vi 
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente 
Tentei chorar e não consegui 

Compositor: Renato Russo

                                             Índios - animação: 

quarta-feira, 6 de março de 2019

Índios, negros e pobres


As lutas e a história do 8 de março: o Dia Internacional de Luta das Mulheres



Na Rússia, em 1917, milhares de mulheres foram às ruas contra a fome e a guerra; a greve delas foi o pontapé inicial para a revolução russa e também deu origem ao Dia Internacional da Mulher
 Foto: Getty Images / BBC News Brasil
A origem do 8 de Março remonta a nossa memória como uma celebração a dezenas de mulheres mortas num incêndio criminoso num fábrica em 1908. A história que nos é contada na escola e na mídia, ao contrário do que se pensa, é um mito. Estudos comprovam que o incêndio que aconteceu em 25 de Março de 1910 na fábrica Triangle Shirtwaist Company não tem relação direta com a comemoração internacional. O resgate histórico feito a partir de pesquisas relaciona a origem da data a manifestações organizadas pelas mulheres do Partido Social Democrata Alemão e o Partido Operário Social-Democrata Russo ainda no início do século XX. 

Essa parte da história, que parece ter sido esquecida, remonta a uma época em que as mulheres tinham jornadas de 12 a 14 horas diárias, trabalhavam até o fim da gravidez e por vezes pariam seus filhos dentro das fábricas e pouco dias depois estavam novamente inseridas nas extensas jornadas de trabalho, algumas até mesmo em serviços insalubres, não tinham direito a nenhum tipo de participação na política e por vezes o casamento era a única saída para saírem da miséria, ou então seriam jogadas para o serviço doméstico ou a prostituição. 
As manifestações foram organizadas em 8 de Março de 1914 na Alemanha, Suécia e Rússia. A reivindicação das mulheres trabalhadoras não objetivava apenas o sufrágio universal, que era também uma pauta das mulheres burguesas e que já detinham poder. Além disso, as mulheres socialistas pautaram a jornada de trabalho de oito horas, licença-maternidade e a proibição de trabalho feminino em áreas insalubres.
Foi a partir do exemplo de resistência das mulheres socialistas na Europa que surge o Dia Internacional da Mulher. Há mais de 100 anos atrás, as mulheres russas experimentaram durante anos pautas que ainda não foram conquistadas em diversos países do mundo, como o direito ao divórcio, a implantação de creches e lavanderias públicas para diminuir a carga de trabalho doméstico e a dupla jornada de trabalho, a legalização do aborto, a participação política com o direito ao voto e também a candidaturas e outras medidas que, um século depois, continuam sendo vistas como avançadas. 
No Brasil, mulheres como Dandara, Margarida Alves, Helenira Resende e várias outras mulheres deram seu exemplo de luta contra o racismo e a escravidão, o latifúndio, a violência e a ditadura militar e até hoje estão no imaginário das mulheres como exemplos de luta e coragem. 

[...]


Disponível em Brasil de Fato

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Pré...


Piauí abriga maior concentração de pinturas rupestres do mundo, preservada pela luta da antropóloga Niède Guidon e outros pesquisadores. Após período de escassez de financiamento, parque foi reaberto ao publico e planeja inauguração de novo museu em 2019

https://outraspalavras.net/videos/video-na-serra-da-capivara-o-brasil-pre-historico-ainda-resiste/



A VIDA NA PRÉ-HISTÓRIA: ESQUEÇA O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS HOMENS DAS CAVERNAS



'Perdemos o maior símbolo da Pré-História nacional', diz 'pai' de Luzia
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-como-vivia-homem-na-pre-historia.phtml


Pesquisadores encontram fóssil de Luzia no Museu Nacional: o que continua desaparecido?

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45391771


Descoberta arqueológica em Minas Gerais revela práticas funerárias pré-históricas no Brasil

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/descoberta-arqueologica-em-minas-gerais-revela-praticas-funerarias-pre-historicas-no-brasil.ghtml


Curitiba vai ganhar parque com fósseis de animais pré-históricos, como mamíferos e aves gigantes

Ao menos 305 km do Rio Paraopeba estão contaminados, diz fundação

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-02/ao-menos-305-km-do-rio-paraopeba-esta-contaminado-diz-ong

Venezuela




O que está acontecendo na Venezuela?

Representantes de 85 países chegam a Caracas para a Assembleia dos Povos