sexta-feira, 29 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Guerras e revoltas

Veja as principais lutas em solo paranaense
Anderson Gonçalves 

Cerco da Lapa. O Cerco da Lapa ocorreu em 1894 durante a Revolução Federalista, conflito deflagrado no Sul do Brasil logo após a Proclamação da República. Durante 26 dias, 639 soldados das tropas republicanas resistiram bravamente às forças federalistas, formadas por cerca de 3 mil combatentes. A cidade da Lapa foi palco de uma sangrenta batalha que deu ao chefe da República, Marechal Floriano Peixoto, tempo suficiente para reunir forças e deter as tropas federalistas.

Guerra do Contestado. Entre outubro de 1912 e agosto de 1916, o Paraná foi território de um conflito armado entre a população cabocla e os governos estadual e federal. Em uma região rica em erva mate e madeira, disputada pelos estados do Paraná e Santa Catarina, camponeses empobrecidos e ex-trabalhadores da estrada de ferro se revoltaram sob a liderança do monge José Maria. Com a forte repressão das autoridades, o conflito superou a Guerra de Canudos em duração e no número de mortes.

Guerra do Porecatu. Também conhecida como a Revolta do Quebra Milho, a Guerra de Porecatu ocorreu no Vale do Rio Paranapanema entre o fim da década de 1940 e início da de 50. Posseiros que ocupavam a região da Vila Progresso, no então município de Porecatu, se revoltaram quando o governo começou a distribuir documentos das terras a grandes fazendeiros e resistiram aos mandados de reintegração de posse. Com muitos mortos, o conflito foi encerrado em 1951 após ação policial.

Guerra do Pente. De uma discussão motivada pela compra de um pente nasceu uma das maiores revoltas populares registradas em Curitiba. Era dezembro de 1959 quando um subtenente da Polícia Militar comprou um pente e exigiu o comprovante de um comerciante libanês para participar de uma promoção do governo do estado. Após uma discussão o comerciante fraturou a perna do policial, o que deflagrou uma onda de destruição no comércio e em órgãos públicos. Foi necessária a intervenção do Exército, que sufocou a revolta no terceiro dia.

Revolta dos Colonos. Em outubro de 1957, um levante de colonos e posseiros armados deu origem a um dos episódios mais marcantes da história do Sudoeste do Paraná. Como forma de repúdio aos problemas de colonização na região, grupos tomaram várias cidades, expulsaram companhias grileiras e seus jagunços, exigindo que novas autoridades assumissem o comando. O ápice da revolta aconteceu quando cerca de 6 mil posseiros tomaram a cidade de Francisco Beltrão. O conflito terminou com a retirada das companhias pelo governo.

Revolta do Vintém. Quando o governo do Paraná instituiu um imposto sobre as rendas, em 1883, comerciantes de Curitiba se revoltaram e entraram em conflito com militares. A fim de protestar contra o chamado “imposto do vintém”, o comércio fechou suas portas e iniciou uma série de comícios nas ruas. No dia 30 de março, a população promove atos de vandalismo contra propriedades governamentais, obrigando as forças militares a intervir. O saldo foi de um morto, vários feridos e o imposto mantido.

Revolta do Tenentismo. Descontentes com a nomeação de civis para as pastas militares, lideranças das forças armadas deflagraram em 1924 um movimento de contestação que ficou conhecido como Revolta do Tenentismo. O Paraná teve papel fundamental no movimento, quando revolucionários rumaram para a região Oeste em busca de um lugar para ficar. No município de Catanduvas os revoltosos esperaram para se juntar ao movimento organizado por Luís Carlos Prestes. O grupo foi derrotado, mas seus líderes seguiram à região de Foz do Iguaçu. Lá foi formada à Coluna Prestes, que avançou rumo ao Nordeste do país.

Esta notí­cia foi publicada em 22/11/2011 no sítio gazetadopovo.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor

Volte para o seu lar


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Batik Africano



     Acredita-se que o Batik Africano tenha sido o pilar, o primórdio, o antecessor das diferentes técnicas surgidas ao redor do mundo, que são baseadas em amarrações, nós e linhas para vedar parte do tecido e assim ter controle sobre o tingimento. Os africanos do Egito Antigo e da Mesopotâmia descobriram como extrair corantes naturais de uma série de plantas e assim realizar o tingimento em tecidos. As primeiras peças eram muito simples simples, com formas pouco complexas e uma gama de cores ainda limitada.

     Com o passar do tempo, o Batik tornou-se um verdadeiro instrumento cultural, que servia para refletir a cultura exuberante da África, com suas estampas grandes, cores fortes e contrastantes, que lembram terra, rituais, florestas, símbolos tribais.


O Batik Africano recorre a amarrações do tecido envolvendo pedras, grãos, sementes e pequenos objetos – bolas de gude, botões, pérolas, contas, tampas plásticas , rolhas e até restos de fios e linhas – para deixar marcas com diferentes formatos após os banhos de cor em grandes caldeirões de tingimento.
Como grande instrumento de manifestação artistica, é possível encontrar uma série de temas retratados através do Batik, motivos esses que espelhavam o cotidiano daquele povo, como cenas de caça e de guerra. Eram produzidos também adornos corporais, principalmente para religiosos e “políticos” da época.

A partir do período das grandes navegações e intensos intercâmbios culturais, mais paises conheceriam a arte do tingimento de tecidos, desenvolveriam suas próprias técnicas e métodos, sendo adaptada aos padrões culturais e artísticas dos diferentes povos. O tie-dye que conhecemos hoje é, principalmente, fruto da interação entre os diferentes movimentos e técnicas que existem ao redor do planeta.

Disponível em:

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Saci


O Saci é um personagem brasileiro mitológico que habita o imaginário popular brasileiro principalmente no interior do país onde ainda se mantém o hábito dos mais velhos, de contarem histórias aos mais jovens nas tranqüilas e claras noites de lua.

Ele possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.

Acredita-se que tenha sua origem na cultura de povos indígenas da região Sul do Brasil. Entre os guaranis, havia a história de um ser mágico que podia ficar invisível. É representado desde a época colonial como um garoto indígena de cor morena, pernas defeituosas e que por isso, manquitolava. Sua missão era viver no bosque, protegendo a mata e a flora contra os caçadores e predadores. Seu nome é Cambay, daí surgiu o termo “cambaio” pra todo aquele que é manco.

No Sul e Sudeste há algumas variações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ele é retratado como um menino negro perneta de gorro vermelho que se diverte atormentando a vida dos caminhoneiros e aventureiros que gostam de viajar. Deixando-os areados ele os faz perder o destino. 

Ranços culturais europeus podem ter influenciado o Saci em Minas Gerais onde ganhou acessórios como: “um bastão, laço ou cinto, que usa como a "vara de condão" das fadas européias” (site: http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/3contos/saci.html).

Já em São Paulo, apesar de manter essas mesmas características básicas ele possui um boné em lugar do gorro.

Segundo a crença popular os Sacis vivem setenta e sete anos e se originam do bambu. Após sete anos de “gestação” dentro do gomo do bambu ele sai para uma longa vida de travessuras e quando morre se metamorfoseia em cogumelos venenosos ou em “orelhas de pau”. Quem é do interior ou já foi ao campo a passeio deve ter visto alguma vez, uma espécie de cogumelo que se forma nos troncos das árvores e que se parece com uma orelha. É isso que os matutos chamam de “orelha de pau”.

O Saci Pererê possui um assovio muito estridente que não permite a ninguém localizar o local onde ele está na hora que está assoviando, e segundo a lenda este ser é responsável por manusear todas as ervas medicinais, figurando também como o guardião da sabedoria sobre as técnicas de preparo dos variados remédios caseiros.

A alcunha pela qual o Saci é mais popularmente conhecido é Saci-Pererê, mas seu nome originalmente era Yaci-Yaterê de origem Tupi Guarani. De acordo com a região do Brasil ele pode, porém, ser conhecido por uma variedade de apelidos.

O dicionário Aurélio traz as seguintes variações de nomes do Saci: “Saci-cererê, Saci-pererê, Matimpererê, Martim-pererê”(AURÉLIO, 2005). Além dessas denominações Martos e Aguiar (2001, p. 75) apontam ainda: “saci-saçura, saci-sarerê, saci-siriri, saci-tapererê ou saci-trique”. Por ser considerado por alguns um perito na arte da transformação em aves, o negrinho travesso recebe ainda nomes de passarinhos nos quais se transforma, como por exemplo: matitaperê, matintapereira, sem-fim, entre outros (ibidem, p. 75). Na região às margens do Rio São Francisco ele é conhecido pela alcunha de Romão ou Romãozinho.
Saci: malvado ou apenas peralta?

Entre todas essas características uma é unânime: sua personalidade travessa. Algumas pessoas acreditam que ele é mau outros dizem que ele é apenas um garoto traquino que adora fazer pequenas travessuras, mas sem o intuito de fazer o mal, apenas de se divertir. Seja como for diz a lenda que ele é muito peralta. Adora assustar os animais, prendê-los, criar situações embaraçosas para as pessoas, esconder objetos, derrubar e quebrar as coisas, entre outras danações.

Diz a lenda que ele não é apenas um brincalhão ou um espírito mau. Tratar-se-ia de um exímio conhecedor das propriedades medicinais das ervas e raízes da floresta. Se alguém precisa entrar na mata e pegar algo, portanto, tem que pedir autorização do Saci, pois entrando sem permissão cairá inevitavelmente em suas armadilhas.
Como escapar do Saci?

Algumas pessoas afirmam que o único meio de driblar o negrinho é espalhando cordas ou barbantes amarrados pelo caminho. Assim ele se ocuparia em desatar os nós, dando tempo da pessoa fugir de sua perseguição. O Saci também tem medo de córregos e riachos, por isso, atravessar um pode ser uma alternativa, pois o Saci não consegue fazer a travessia.

Mas o único meio de controlar um Saci, segundo o mito, é tirando-lhe o gorro e prendendo-o em uma garrafa. Para isso é necessário jogar uma peneira ou um rosário bento em um redemoinho. Só dessa forma se pega um Saci. Uma vez preso e sem o gorro que lhe dá poderes ele fará tudo que for mandado.

As principais características

Apesar das inúmeras definições dessa famosa entidade folclórica algumas características são mais presentes e recorrentes nas descrições do Saci. Sabe-se que em geral:

- é um ser que vive nas matas;
- é extremamente misterioso;
- é negro, pequeno e possui apenas uma perna;
- usa um capuz vermelho e um cachimbo;
- não possui pêlos no corpo;
- não possui órgãos para urinar ou defecar;
- só tem três dedos em cada mão;
- possui as mãos perfuradas;
- adora assoviar e ficar invisível;
- vive com os joelhos machucados, resultado das travessuras;
- tem o domínio dos insetos que atormentam o homem: mosquitos, pernilongos, pulgas, etc.;
- fuma em um pito e solta fumaça pelos olhos;
- adora fazer travessuras;
- pode, em momentos de bom humor ajudar a encontrar coisas perdidas;
- gira em torno de si feito um pião e provoca redemoinhos;
- pode ser malvado e perigoso;
- adora encantar as criancinhas faze-las perder-se na mata;

Graças à criatividade de escritores brasileiros como: Maurício de Souza, Monteiro Lobato e Ziraldo, esse personagem viajou do campo para as grandes metrópoles e até mesmo para o exterior através de suas obras.

Monteiro Lobato, escritor conhecido do público infantil, foi o primeiro a lembrar o Saci. Nas décadas de 1970 e 1980 o personagem apareceu nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo e o personagem ficou conhecido em todo o País. Este é, talvez, o escritor que mais difundiu esse personagem, primeiro através da obra escrita e depois através da obra televisionada, que hoje tem alcance internacional, levando nosso personagem ao conhecimento do mundo.

Maurício de Souza, criador da turma da Mônica, também incluiu o Saci nas suas histórias em quadrinho, principalmente nas do personagem Chico Bento, que é um matuto da roça. Outro que imortalizou o Saci em sua obra foi Ziraldo com a criação da turma do Pererê, que também alcançou as telas da televisão.

Além do impulso dado pela literatura, outro fato importante foi a criação, em 2005, pelo governo brasileiro, do dia nacional do Saci, que deve ser comemorado dia 31 de outubro. Essa idéia surgiu com o intuito de minimizar a importância que se dá à comemoração do dia das bruxas, reduzindo assim, a influência de culturas importadas e favorecendo a valorização da cultura e do folclore nacionais.

Referências e maiores informações:

http://www.infoescola.com/folclore/a-lenda-do-saci-perere/
http://www.brasilescola.com/folclore/saci-perere.htm
http://www.camaleao.org/noticias/31-de-outubro-saci-perere-ou-halloween-doces-ou-travessuras/
http://www.belasdicas.com/saci-perere/



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A história real das bonecas


Você sabia que elas nem sempre foram brinquedos?

As tevês e revistas estão cheias de anúncios de novas bonecas, enchendo de brilho os olhos de muitas crianças – isso é fácil saber. Agora, o que pouca gente sabe é que as bonecas nem sempre foram brinquedos!


A Vênus de Willendorf, encontrada nas cavernas da Áustria, foi feita provavelmente há 30 mil anos (Imagens cedidas pela autora)


As bonecas existem há milhares de anos, desde os tempos das cavernas. E, no começo de sua história, elas não serviam para brincar. Tinham, quase sempre, uma função religiosa, só podendo ser manuseadas por sacerdotes e curandeiros.
Elas estiveram presentes em todas as civilizações do passado. Em cavernas pré-históricas de diversas partes do mundo, foram encontradas pequenas bonecas esculpidas em pedra. Os cientistas as chamaram de Vênus (deusa grega que simboliza a fertilidade), pois os estudos revelaram que essas bonecas eram utilizadas em rituais que “preparavam” as mulheres para a gravidez e em cerimônias religiosas.
Ao longo da história, as bonecas acompanham o desenvolvimento do homem e de suas civilizações. Os egípcios, por exemplo, faziam bonecas de terracota, uma argila modelada e cozida no forno. Elas eram chamadas ushtbs, mediam entre 10 e 23 centímetros e costumavam ser colocadas nos túmulos dos faraós.
Na Grécia antiga, as bonecas tinham outras funções. As jovens costumavam oferecê-las às deusas na época de seu casamento, na esperança de ter filhos. É possível que o hábito de brincar de boneca tenha derivado dessas primeiras figuras religiosas, relacionadas à fertilidade feminina.


Boneca de madeira fabricada no início do século 18. Seu corpo é articulado, para permitir imitar movimentos humanos como andar e sentar


Entre os romanos, era tradição celebrar, junto com as homenagens ao deus Saturno (símbolo do tempo), em dezembro, festas particulares em que bonecas eram dadas de presente. Em maio, quando o deus Lares (que protegia as casas) era festejado, erguiam-se altares com essas imagens.
Bom, se as civilizações antigas usavam as bonecas para fins religiosos, quando será que elas começaram a servir para brincar? Hummm… Há um mistério nessa história!
Em Herculano, cidade do império romano destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 de nossa era, foi encontrado, totalmente preservado pela lava, o corpo de uma menina abraçada à sua boneca.
No sarcófago da imperatriz Maria, esposa do imperador romano Honórius, morta no século 3 de nossa era, cientistas encontraram uma boneca do tamanho de uma Barbie, toda articulada. Ela tinha um enxoval e joias feitas sob medida, do mesmo jeito que a boneca moderna. Seria um brinquedo ou mais um objeto religioso?


Menina e bebê feitos de biscuit. Os traços, tão delicados, lembram a nossa pele!


A dúvida persiste, mas sabemos que, no século 18, quando as indústrias começaram a se multiplicar pela Europa, as bonecas se popularizaram como brinquedos infantis. Desde então, vários materiais foram usados para fabricá-las, como madeira, louça, biscuit, plástico, borracha…
De qualquer forma, uma coisa é certa: as bonecas já garantiram – e vão garantir – muitas tardes de brincadeiras entre as crianças de todo o mundo!
(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 100)

domingo, 15 de setembro de 2013

Batismo de Sangue

São Paulo, fim dos anos 60. O convento dos frades dominicanos torna-se uma trincheira de resistência à ditadura militar que governa o Brasil. Movidos por ideais cristãos, os freis Tito (Caio Blat), Betto (Daniel de Oliveira), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves) passam a apoiar o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Eles logo passam a ser vigiados pela polícia e posteriormente são presos, passando por terríveis torturas.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Toca, Raul!


“Eu estava muito preocupado com a filosofia sem o saber (isto é, eu não sabia que era filosofia aquilo que eu pensava). Tinha mania de pensar que eu era maluco e ninguém queria me dizer. Gostava de ficar sozinho. Pensando. Horas e horas. Meu mundo interior é, e sempre foi, muito rico e intenso. Por isso o mundo exterior naquela época não me interessava muito. Eu criava o meu.”No ano de 1954, Raul ganhou seu primeiro violão, presente dos pais, ao qual, a princípio, ele não deu muita importância. Porém, pouco a pouco, foi dedilhando e, sozinho, aprendeu a tocar algumas músicas, acabando por se apaixonar pela novidade...

Passados tantos anos de sua grande viagem, Raul Seixas continua mais vivo do que nunca. Desde seu falecimento em 21 de agosto de 1989, o número de pessoas interessadas em sua vida e obra vem aumentando consideravelmente. Pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais se organizam nos inúmeros fãs-clubes criados para homenageá-lo. Casas culturais, praças, ruas, parques e viadutos recebem seu nome.

Revistas, pôsteres e cerca de 20 livros enfocando sua vida e obra continuam no mercado. Todos os títulos de sua imensa discografia já foram reeditados em CD, e novos títulos são lançados constantemente. Programas de rádio e TV, romarias ao Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, passeatas, carreatas e inúmeros eventos acontecem anualmente em todo o Brasil nas datas de nascimento e morte, 28 de junho e 21 de agosto, respectivamente.

É por esses e por inúmeros outros motivos que decididamente Raul Seixas está e continuará vivo.



Disponível em:

sábado, 17 de agosto de 2013

Bem no fundo



no fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nosso problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela -- silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás nã há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas


Vale a pena conferir esta matéria sobre Leminski, onde filhas e viúva falam sobre o autor:


Poema disponível em:

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Curitiba terá monumento para lembrar resistência democrática

A 72ª Caravana da Anistia estará em Curitiba nesta semana, entre quarta e sexta-feira. Além de apreciar novos pedidos de anistia política, a Caravana participará da inauguração do Monumento à Resistência e à Luta pela Anistia no Paraná, na sexta-feira, dia 16/08/2013, às 16h30. O monumento, em homenagem aos perseguidos políticos pelo Regime Militar, ficará na Praça Rui Barbosa, em frente à Rua da Cidadania. Ali funcionou, durante a ditadura militar, o Quartel da Polícia do Exército, o principal centro de tortura a presos políticos do Paraná, a partir de 1970.

A vinda da Caravana da Anistia coincide com a Semana do Advogado, que será marcada por debates sobre justiça de transição e lei de anistia. Além da Comissão Nacional da Anistia, deverão participar das atividades da semana a Comissão Nacional da Verdade, Comissão Estadual da Verdade, Comissões da Verdade da UFPR e da OAB-PR, Comissão de Mortos e Desaparecidos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e o Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça.

Essas entidades farão uma reunião conjunta para definir estratégias comuns de atuação. A semana também terá a exibição do filme “Marighella”.

Disponível em:
http://www.forumverdade.ufpr.br/?p=3479

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Fidel Castro completa 87 anos afastado dos holofotes

HAVANA (AFP) - Afastado das tarefas do governo e dos microfones desde 2006, Fidel Castro completa 87 anos nesta terça-feira 13 dedicando-se a testar cultivos para melhorar a alimentação dos cubanos, navegar na internet e, eventualmente, a receber líderes estrangeiros.

Para a ocasião foram programados um show em um parque de Havana e o lançamento de dois livros, mas não haverá atos oficiais para o ícone da esquerda latino-americana e inimigo histórico dos Estados Unidos, que nasceu no dia 13 de agosto de 1926 em Birán, no leste de Cuba.

"Vivi para lutar", escreveu Castro em uma carta aos oito presidentes que compareceram no dia 26 de julho ao evento pelo 60º aniversário do ataque ao Quartel Moncada, no qual ele foi o grande ausente. "Devo respeitar a óbvia resistência dos guardiões da saúde", se desculpou.

O estado de saúde do "comandante em chefe", como é chamado pelos cubanos, é guardado como um segredo de Estado desde que ficou doente e cedeu o comando do país ao irmão Raúl, cinco anos mais novo, no dia 31 de julho de 2006.

Cada vez a imprensa publica menos fotos suas e em uma de suas últimas aparições públicas - ao votar em uma escola do bairro de El Vedado no dia 3 de fevereiro - aparecia muito encurvado e apoiado em uma bengala. Neste dia foi reeleito como um dos 612 deputados cubanos - entre 612 candidatos - embora não compareça às sessões do Parlamento.

Em seus anos como presidente comemorava seu aniversário com crianças, que cantavam e comiam bolo ao seu lado, no Palácio dos Pioneiros de Havana.

Um "soldado das ideias" na internet

Discreto sobre sua vida particular desde que chegou ao poder, em 1959, pouco se sabe sobre o afastamento de Castro. Sua biógrafa e editora de livros, a jornalista Katuiska Blanco, revelou que dedica parte de seu tempo a navegar na internet, mas que continua escrevendo a mão.

Matéria completa disponível em:

30 de Agosto - 25 anos





segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dia Internacional da Juventude







Ei Mundo Jovem
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem 
O futuro é de vocês 
Ei Mundo Jovem 
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem 
Vocês sabem viver 
Ei Mundo Jovem 
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem 
O Mundo é de vocês 
Ei Mundo Jovem 
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem 
Livre pra viver 


Como pode o homem viver e esquecer o futuro? 
Sabe que ele planta hoje amanhã os jovens que colherão os frutos 
Visam o poder, fama, lucro, dinheiro sujo. É inútil. 
Sabedoria é bem melhor do que isso tudo. É o nosso estudo. 
Pra gente mudar o mundo é só estar junto. Não é pedir muito. 
Basta ceder um pouco, respeitar o outro, amarem todos, ser justo. 
Na lembrança a infância, inocência de criança é a esperança. 
É tempo de mudança, confiança. 


Ei Mundo Jovem...[repete a primeira estrofe] 


Homem de pouca fé reclamam daquilo, disso 
Se sentem sozinhos mas nunca evitam fazer inimigos 
Dê exemplo aos seus filhos, a vida é como é. 
Ensine-os não enfrentar e sim desviar dos conflitos. 
Todos tem dentro de si um pouco de herói, um pouco de covarde 
Pra se desculpar enfim, é preciso ter muita coragem 
Nunca é tarde 
Quem tem atitude e força de vontade faz sua parte 
Não é um covarde 

Ei Mundo Jovem,
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem 
O futuro é de vocês 
Ei Mundo Jovem 
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem 
Livre pra viver 


Mundo Jovem 

Quem não quer viver a liberdade de um jovem? 
Quem não quer viver sem preocupar-se com a morte? 
Então não ignore 
O mundo chora quando chove 
só você não vê 
E insiste em perder sua juventude 
Está dentro de você sua virtude é poder escolher 
Então mude pelo o bem, não seja rude 
Mude pelo bem 
Mude 


Ei mundo jovem...[repete] 

Mundo Jovem 
Livre pra viver...


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Acordo com ONU viabiliza libertação de mais 68 crianças-soldado em Mianmar


Mianmar soltou nesta quarta-feira (7) mais 68 crianças e adolescentes que serviam nas Forças Armadas do país, conhecida como Tatmadaw. Esta é a maior libertação de crianças-soldado desde a assinatura, em junho do ano passado, do Plano de Ação com o Grupo de Trabalho das Nações Unidas.
A iniciativa é para a assegurar o monitoramento e a comunicação de graves violações dos direitos da criança de acordo com a Resolução 1612 do Conselho de Segurança da ONU.
O acordo já havia viabilizado a soltura de 42 crianças em setembro de 2012, 24 em fevereiro de 2013 e outras 42 em julho de 2013.
“Eu sempre disse que a área militar não é um lugar para uma criança crescer. Estamos muito felizes que crianças e jovens foram libertados hoje”, disse o coordenador residente da ONU para Mianmar, Ashok Nigam.
Segundo o coordenador residente, a ação das Forças Armadas foi “um passo positivo para o compromisso do Governo de Mianmar sob o Plano de Ação para prevenir e acabar com o recrutamento ou a utilização de crianças pelo Tatmadaw”. 
Disponível em:


Sobre Mianmar:

Mianmar é um dos maiores países do sudeste asiático, mesmo sendo apenas um pouco maior que o Estado de Minas Gerais no Brasil, com seus 680 mil km2. O país até 1989 chamava-se Birmânia ou Burma (nome oficial), passando a ser chamado de Mianmar com o objetivo de eliminar os vestígios do colonialismo europeu.

Da população do país – pouco mais de 50 milhões – cerca de 70% vive em aldeias agrícolas, onde mosteiros budistas, templos e pagodes destacam-se em relação às casas de bambu, cobertas de palha. O restante vive nas poucas cidades grandes do país, das quais se destacam Yangon (Rangoon), capital e maior cidade e Mandalay, antiga capital.

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Bomba Atômica

A bomba atômica que atingiu Hiroshima a 6 de Agosto de 1945 marcou um momento que mudou o mundo. Os segredos mais profundos da natureza foram revelados. O poder que abastece as estrelas tinha-se transformado numa tecnologia letal. 

Ela consumiu três anos de pesquisa e 2 bilhões de dólares. E teve uma vida curta: um mês e três dias, considerando o período entre o dia em que ficou pronta e o momento em que foi detonada. Criada em 1945 como parte do Projeto 

Manhattan, o programa militar secreto americano, a bomba atômica tinha dois propósitos: dar fim à 2ª Guerra e ser o primeiro passo dos Estados Unidos na corrida armamentista contra a União Soviética. Era a Little Boy, "garotinho", em inglês. 

Para testar os efeitos devastadores da engenhoca, o presidente Harry Truman escolheu a única força do Eixo que ainda se mantinha de pé, mesmo que já meio cambaleante: o Japão. 

Dentre os grandes centros industriais japoneses, só Hiroshima, quartel-general do Segundo Exército, permanecia intocada. Sua imunidade tinha como consequência a constante ameaça de ser atacada. Em 6 de agosto de 1945, a cidade até então preservada sentiu o poder de uma das mais destruidoras criações do homem. Resultado: mais de 100 mil civis mortos. 

Hiroshima antes e depois da bomba atômica:


Rosa de Hiroshima:

Hubble vê criação de ouro e elementos pesados após colisão de estrelas mortas


A análise de uma explosão de raios gama --fenômeno do tipo mais energético que se conhece no Universo-- confirmou indício de que esse evento pode ser provocado pela colisão de dois núcleos de estrelas mortas. A descoberta, feita a partir de imagens do Telescópio Espacial Hubble, dá apoio a uma teoria sobre com surgem os elementos naturais mais pesados da tabela periódica.
Os astrônomos dizem ter observado no mês passado a fusão de duas estrelas de nêutrons --essencialmente, astros que pararam de brilhar após esgotarem seu combustível de fusão nuclear. Estrelas como o Sol, quando explodem em eventos chamados supernovas, produzem apenas elementos com peso até a região do ferro (com número atômico 26). Cientistas ainda debatiam como elementos tais quais o ouro (número atômico 79) surgiriam no Universo.
Ao analisar a explosão de raios gama catalogada com a sigla GRB 130603B, Edo Berger e dois de seus colegas do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, de Boston, viram algo atípico. Nos momentos que se seguiram à explosão, ocorrida 3,9 bilhões de anos-luz de distância da Terra, a região onde o evento ocorreu passou a emitir um tipo de luz infravermelha associada ao decaimento de átomos radiativos. O espectro daquela luminosidade era o de núcleos dos elementos pesados emitindo nêutrons e revelando sua presença.
"Estimamos que a quantidade de ouro produzida e espalhada pelo encontro das estrelas seja dez vezes maior que a massa da Lua", disse Berger em comunicado à imprensa.
A descoberta foi feita graças à precisão do Hubble, que foi apontado para a região da explosão nove dias após o evento. A emissão de raios gama, em si, durou apenas 0,2 segundo, e não pode ser detectada por telescópios ópticos --havia sido captada por satélites de pesquisa. Com a observação do Hubble, porém, ficou claro para os cientistas que devia se tratar de um evento como a colisão de estrelas de nêutrons, pois o padrão de emissão de luz visível e infravermelha estava de acordo com simulações feitas em computador.
O estudo de Berger e seus colegas foi submetido à revista "The Astrophysical Journal Letters", onde ainda será revisado por cientistas independentes. O trabalho foi tornado público após ter sido depositado no acervo online arXiv (http://arxiv.org ).

Disponível em:

Moradores de Bauru se revoltam com réplica verde da Estátua da Liberdade



Primeiro, moradores de Bauru (a 329 km de São Paulo) "sumiram" com o Bauruzinho, um sanduíche gigante feito de fibra de vidro instalado no maior parque da cidade.
Agora, uma estátua da Liberdade corre risco de desaparecer da paisagem local.
Trata-se, claro, de uma réplica. É verde, brilha, tem 35 metros de altura (a original tem 93 m) e pode ser vista da rodovia Marechal Rondon.
Recentemente, foi alvo de um abaixo-assinado pela sua retirada. Os críticos dizem que ela pode ser confundida como um novo símbolo da cidade.
O monumento foi instalado pela Havan, recém-chegada loja de departamentos que utiliza a estátua como logomarca em frente às suas unidades em várias cidades.
O abaixo-assinado contra a presença da estátua teve cerca de mil assinaturas.
"Quando me deparei com aquela réplica gigantesca, na minha opinião de mau gosto, descaracterizando e chamando toda a atenção na entrada da cidade, senti um certo constrangimento", diz o advogado Fabio Galazzo, 29, que iniciou o abaixo-assinado.
"É um símbolo que a gente questiona. Veja o que é a liberdade nos Estados Unidos e o que o [Barack] Obama está fazendo", diz o historiador Henrique Perazzi de Aquino, do Conselho Municipal de Educação, referindo-se aos escândalos de espionagem digital.
Em vez da estátua da Liberdade, Aquino propôs que se erga outro monumento, em homenagem à cafetina Eny Cezarino (1916-1997), dona de um dos bordéis mais conhecidos do Brasil nos anos 1960 e 1970, frequentado por políticos e empresários.
"A Eny, sim, é um verdadeiro ícone de Bauru", diz.
A prefeitura informou à Folha que aprovou o projeto de instalação da loja, incluindo a logomarca da estátua. "Não há lei que proíba", afirmou.
Procurada, a Havan não comentou o caso nem informou em quantas cidades tem estátuas semelhantes.
Em 2008, quatro universitários foram presos depois de carregar para casa o Bauruzinho, um sanduíche de fibra de vidro com cerca de três metros, que também havia desagradado os moradores.

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

O Papa no Brasil

Em sua primeira viagem internacional, chegou ao Brasil hoje (22/07/13) o papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maior encontro internacional de jovens católicos.

A Jornada Mundial da Juventude começa amanhã (23), mas o pontífice tem agenda cheia desde o desembarque nesta tarde, na Base Aérea do Galeão, quando será recebido pela presidenta Dilma Rousseff.

A primeira JMJ foi realizada em Roma, no ano de 1986, em nível diocesano. Sua origem vem dos encontros do Papa João Paulo II com os jovens em 1984 e 1985. Em 1984 foi celebrado na Praça São Pedro, no Vaticano, o Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção, quando foi entregue a Cruz Peregrina aos jovens. No ano de 1985 o Santo Padre anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.

São esperados 800 mil turistas para a JMJ, que se encerra no próximo domingo (28), depois de uma semana de atividades religiosas. O ápice do evento deve ser a encenação da Via Sacra, na orla de Copacabana, na sexta-feira (26), e a missa de encerramento do evento em Guaratiba, no domingo (28). 

A previsão é de mais de 1,5 milhão de pessoas nos eventos com o papa. A agenda do pontífice no país inclui ainda visita a comunidade pobre no Rio e ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.

Mais de 20 mil agentes e militares vão trabalhar na defesa e na segurança pública, durante o evento, sendo que 40 homens da Polícia Federal acompanharão Francisco em todos os compromissos no Brasil. 

Do total de militares, cerca 7 mil homens do Exército farão a segurança em Guaratiba, na zona oeste. No Campo da Fé (Campus Fidei), os militares não vão carregar nenhum tipo de arma, mas podem abordar e retirar quem se comportar de maneira ofensiva.

Nesta terça-feira (23/07/13), os Correios colocam em circulação o selo que homenageia o Papa Francisco em sua visita ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 (JMJ Rio2013). 

O selo traz, em primeiro plano, a imagem do Papa no gesto de emissão de benção. Ao fundo, a representação da vista da Baía de Guanabara e, à esquerda, o monumento do Cristo Redentor, símbolo escolhido para a 28ª Edição da Jornada Mundial da Juventude. 

As cores verde, azul e amarela, usadas para compor a marca do evento, estão presentes na natureza da cidade e na bandeira brasileira. Acima da bandeira, a logomarca oficial da JMJ Rio2013. A arte do selo é de Fernando Lopes, que utilizou a técnica de aquarela sobre papel na confecção da ilustração.

Serão emitidos 1,2 milhão de selos, comercializados a R$ 1,80 cada. As peças poderão ser adquiridas pela loja virtual (www.correios.com.br/correiosonline), pela Agência de Vendas a Distância (centralvendas@correios.com.br) ou nas agências dos Correios.

No discurso de boas vindas ao Papa, a presidenta Dilma Rousseff destacou luta em comum contra a desiguadade: “a crise econômica que desemprega e retira oportunidade de milhões pelo mundo afora nos obriga a um novo senso de urgência para combater a desigualdade. A participação de Vossa Santidade, um homem que veio do povo latino-americano, que veio da nossa irmã vizinha Argentina, agregaria mais condições para criar uma ampla aliança global de combate à fome e à pobreza, uma aliança de solidariedade, uma aliança de cooperação e humanitarismo, disseminando as boas experiências, entre outras, aquelas obtidas aqui no Brasil.”, afirmou Dilma

Para a Presidenta Dilma, a Jornada Mundial da Juventude acontece em um momento especial, em que os jovens saem às ruas por mais direitos, mais democracia e mais inclusão social.

A presidenta afirmou que o governo brasileiro avalia que todos os avanços alcançados nos últimos dez anos são só um começo e que essa é uma oportunidade para discutir e buscar valores para renovar as esperanças por um mundo melhor.

Em seu discurso o Papa afirmou: "peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”

Confira o vídeo, com o discurso da Presidenta:



Referências e maiores informações:

terça-feira, 9 de julho de 2013

Missões Jesuíticas

Sete Povos das Missões é o nome que se deu ao conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis no Continente do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio. Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do rio Uruguai.

Em 1750 foi assinado o Tratado de Madri e a região dos Sete Povos das Missões foi entregue pelos espanhóis a Portugal, em troca da Colônia do Sacramento.

Os indígenas se recusaram a entregar suas terras aos portugueses, fato que deu origem ao conflito conhecido como Guerras Guaraníticas, que ocasionou uma matança dos indígenas e a destruição das reduções jesuíticas (1754 a 1756). Sepé-Tiarajú, lideradava os povos guaranis, autor da famosa frase: “Essa terra tem dono” (CoYvy-Oguereco-Yara!, em guarani), foi morto em 1756.

Todas as reduções foram destruídas pelos portugueses e espanhóis, sendo que São Miguel foi a que mais conseguiu resistir à destruição.



Trailler do filme: A missão




Maiores informações:

terça-feira, 25 de junho de 2013

Ditadura Militar no Paraná


Documentário produzido para a cerimônia de lançamento da Comissão Estadual da Verdade do Paraná, no Teatro da Reitoria da UFPR, em 06/05/2012. 

Traz o depoimento de Gehad Hajar, e de alguns presos políticos paranaenses, com imagens do cenário da peça "Memórias Torturadas - a Ditadura e o Cárcere no Paraná", na antiga Penitenciária do Ahú.

Vídeo disponível em:
http://www.memoriastorturadas.com/

As primeiras cidades

As primeiras cidades desenvolveram-se na Mesopotâmia, em torno do Rio Eufrates, por volta de 3500 a.C. Estas cidades surgiram inicialmente como vilas no neolítico, como aglomerados mais densamente habitados, como centros comerciais e militares de uma dada localização. Este processo tornou-se possível graças ao domínio da agricultura.

As cidades de Nínive, Ur, Mari e Babilônia eram as mais conhecidas da Mesopotâmia. Os templos, conhecidos como zigurates, eram o grande centro dessas cidades. Eles serviam como centros econômicos, políticos, religiosos e sociais. Os templos eram verdadeiros centros de poder, controlados pelos sacerdotes, dos quais dependia toda a sociedade.

Em torno de 2000 a.C, as primeiras cidades começaram a desenvolver-se próximas do Rio Nilo e na China. Tais cidades eram significantemente maiores do que as vilas neolíticas. Estas cidades também dispunham de estruturas mais complexas, inexistentes nestas vilas, como grandes depósitos para estoque de alimentos e templos religiosos. A maioria dos habitantes destas cidades já não trabalhavam mais na agricultura, e sim no artesanato ou no comércio de produtos e serviços em geral.

A maioria das cidades da antiguidade não possuíam mais do que dez mil habitantes, e não eram maiores do que 1 km². Porém, algumas delas eram muito maiores - em termos populacionais e territoriais. Atenas, no seu apogeu, tinha uma população estimada entre 150 e 300 mil habitantes, espremidos em 10 km². 

Roma, durante o apogeu do Império Romano, nos séculos I e II, tinha mais de um milhão de habitantes, e é considerada por muitos como a primeira (e única) cidade a superar os um milhão de habitantes até o início da Revolução Industrial, embora alguns considerem que Alexandria também tenha tido população superior a um milhão de habitantes, e mesmo superado esta marca, até dois séculos antes de Roma. 

As cidades da antiguidade localizavam-se quase sempre próximos à beira de uma fonte de água potável e próximas à grandes corpos de água, tais como rios e mares, para facilitar o transporte de carga de uma região à outra, bem como obtenção de água. 

Quando as fontes de água doce eram insuficientes, trabalhadores livres ou escravos traziam água de fontes próximas à cidade. Avanços tecnológicos também ajudaram. Um complexo sistema de 11 aquedutos ajudou Roma a tornar-se uma grande cidade, trazendo água de diversas fontes distantes para a cidade. 

A maioria das cidades da antiguidade clássica dispunham de um ou mais reservatórios públicos, onde a água potável era armazenada. Alguns destes reservatórios também coletavam água da chuva, principalmente os reservatórios das cidades no norte da África.

Porém, água não era mais o único fator para a localização de uma cidade. Com o aparecimento de guerras entre diferentes povos, proteção também tornou-se um fator importante. Algumas destas cidades localizavam-se em serras de difícil acesso, como Roma e Atenas, por exemplo. A grande maioria das cidades antigas eram cercadas por muralhas. As muralhas de pequenas cidades eram geralmente feitas de madeira, enquanto as muralhas de cidades importantes ou grandes cidades eram feitas de pedra, mármore e cimento.

O crescimento populacional nestas cidades começou a criar sérios problemas, quanto ao saneamento básico. A coleta de lixo era inexistente na maior parte das cidades. Habitantes da classe trabalhadora simplesmente jogavam seu lixo nas ruas - muitas, dos quais, não pavimentadas. Como consequência, doenças eram muito comuns na época, e a taxa de mortalidade era alta. 

Este problema era agravado com chuvas - que inundavam as casas da cidade com lama contaminado com lixo e microorganismos causadores de doenças. Outras cidades, porém, coletavam o lixo das casas e os jogavam fora das muralhas da cidade. As cidades romanas, em especial, se destacavam por suas ruas pavimentadas e seus avançados sistemas de saneamento que não seriam ultrapassados em escala e tecnologia até o século XIX.

Fontes:
Wikipédia