Mianmar soltou nesta quarta-feira (7)
mais 68 crianças e adolescentes que serviam nas Forças Armadas do país,
conhecida como Tatmadaw. Esta é a maior libertação de crianças-soldado desde a assinatura, em junho do ano
passado, do Plano de Ação com o Grupo de Trabalho das Nações Unidas.
A iniciativa é para a assegurar o
monitoramento e a comunicação de graves violações dos direitos da criança de
acordo com a Resolução 1612 do Conselho de Segurança da ONU.
O acordo já havia viabilizado a soltura
de 42 crianças em setembro de 2012, 24 em fevereiro de 2013 e outras 42 em
julho de 2013.
“Eu sempre disse que a área militar não é
um lugar para uma criança crescer. Estamos muito felizes que crianças e jovens
foram libertados hoje”, disse o coordenador residente da ONU para Mianmar,
Ashok Nigam.
Segundo o coordenador residente, a ação
das Forças Armadas foi “um passo positivo para o compromisso do Governo de
Mianmar sob o Plano de Ação para prevenir e acabar com o recrutamento ou a
utilização de crianças pelo Tatmadaw”.
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Mianmar é um dos maiores países do sudeste asiático, mesmo sendo apenas um pouco maior que o Estado de Minas Gerais no Brasil, com seus 680 mil km2. O país até 1989 chamava-se Birmânia ou Burma (nome oficial), passando a ser chamado de Mianmar com o objetivo de eliminar os vestígios do colonialismo europeu.
Da população do país – pouco mais de 50 milhões – cerca de 70% vive em aldeias agrícolas, onde mosteiros budistas, templos e pagodes destacam-se em relação às casas de bambu, cobertas de palha. O restante vive nas poucas cidades grandes do país, das quais se destacam Yangon (Rangoon), capital e maior cidade e Mandalay, antiga capital.
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