A Revolução
Industrial iniciou na Europa, a partir do século 18. Portanto, foi nos países
europeus que surgiu primeiro a classe operária e o movimento sindical.
A partir da
exploração sofrida nas primeiras fábricas existentes veio a necessidade de
organização e resistência. Nesta época o trabalho era realizado 12, 15 e até 18
horas por dia, durante todos os dias do ano.
Em 1847, a França viveu um
período de grande crise econômica. Faltava comida. As autoridades da época,
vendo que a insatisfação crescia, proibiram as reuniões políticas que eram
realizadas em praças públicas.
A proibição de
uma dessas reuniões, em fevereiro de 1848, levou estudantes e operários
franceses a levantarem barricadas pelas ruas da cidade.
Os operários
de Paris foram esmagados num verdadeiro banho de sangue. Foi nesta ocasião que
bandeiras ensangüentadas passaram a aparecer nas mãos dos trabalhadores. Este
foi o começo da bandeira vermelha como símbolo da luta operária.
Marx assim nos
conta a origem e o simbolismo da bandeira que passará a ser a bandeira da
classe trabalhadora mundial: "Após o esmagamento da revolução de 48, em
Paris, somente depois que a bandeira tricolor foi empapada com o sangue dos
insurretos de junho, a bandeira vermelha passou a ser a bandeira da revolução
européia".
Durante a
Comuna de Paris, as bandeiras vermelhas do socialismo e pretas do anarquismo
tremulavam sobre as barricadas e os prédios públicos de Paris. O triunfo do
vermelho se dará com a Revolução Russa. A bandeira vermelha ganhará, então, a
foice e o martelo, símbolo da aliança básica que deu a vitória àquela
revolução: os operários e os camponeses.
Referências e maiores informações:
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