Em 1866, a AIT (Associação
Internacional dos Trabalhadores), conhecida como “A Internacional”, realizou em
um encontro na Suíça. Os operários decidiram que o horário de trabalho máximo deveria
ser de 8 horas por dia.
Neste mesmo ano, os trabalhadores dos
Estados Unidos da América, realizaram manifestações em Chicago. Era início do mês
de maio.
As organizações operárias americanas, (a
maioria delas vinculadas a ll Internacional, de Marxs e Engels), decidiram por
uma greve geral, esta greve reivindicava a diminuição da jornada de trabalho
para 8 horas, na época a jornada de trabalho operário nos EUA, era no mínimo de
16 horas, não raro chegava a 18, 20 horas.
Na tentativa de sufocar as manifestações
vários operários foram assassinados. Oito foram encarcerados nas masmorras,
destes, 4 foram enforcados, 1 morreu na prisão e 3 pegaram perpétua.
Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando
na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como
um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas
proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições
laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o
dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado
nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Apesar de até hoje os estadunidenses se
negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos
trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada
de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.
O interessante é que hoje os trabalhadores vêm este dia apenas como um feriado. Poucos se manifestam expressivamente como o dia de luta unificado mundialmente.
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