sexta-feira, 15 de março de 2019

Revolução Industrial




GERMINAL


                                            
  






TEMPOS MODERNOS 

                                           




domingo, 10 de março de 2019

Indígenas no Brasil


               Indígenas no Brasil, segundo o IBGE

           A página foi criada em 19 de abril de 2012 em comemoração ao “Dia do Índio” e, também, seguindo a linha dos demais institutos internacionais de estatísticas que destacam esse segmento populacional em função da sua importância na formação dos seus respectivos povos.


           As primeiras informações foram com base na categoria indígena do quesito cor ou raça investigada nos censos de 1991, 2000 e 2010, desagregando pelas Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios.



       O Censo Demográfico 2010 aprimorou a pesquisa da população indígena investigando o pertencimento étnico e as línguas indígenas faladas, além de identificar a população residente nas Terras Indígenas e fora delas. Nesse censo, foi aplicada uma nova metodologia para captação da população indígena dentro das Terras Indígenas, isto é, para aquelas pessoas que não se declararam indígenas no quesito cor ou raça, foi introduzido o quesito “Você se considera indígena?”, de acordo com seus costumes, tradições, cultura, antepassados, etc. Nas tabelas de etnia e língua falada, como também, na localização geográfica – Terras Indígenas, o quantitativo leva em consideração essa nova metodologia, logo não existe comparabilidade com os censos anteriores.




             INFORMAÇÕES DA FUNAI







Indios - Legião Urbana

Quem me dera, ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem 
Conseguiu me convencer 
Que era prova de amizade 
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha 
Quem me dera, ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira 
Que se cortava sempre um pano-de-chão 
De linho nobre e pura seda 
Quem me dera, ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender 
Que o que aconteceu ainda está por vir 
E o futuro não é mais como era antigamente 
Quem me dera, ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter 
Quase sempre se convence que não tem o bastante 
E fala demais por não ter nada a dizer 
Quem me dera, ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante 
Mas nos deram espelhos 
E vimos um mundo doente 
Quem me dera, ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três 
E esse mesmo Deus foi morto por vocês 
É só maldade então, deixar um Deus tão triste 
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda... Assim pude trazer você de volta pra mim 
Quando descobri que é sempre só você 
Que me entende do início ao fim 
E é só você que tem a cura para o meu vício 
De insistir nessa saudade que eu sinto 
De tudo que eu ainda não vi 
Quem me dera, ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe 
E acreditar que o mundo é perfeito 
E que todas as pessoas são felizes 
Quem me dera, ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome 
Está em tudo e mesmo assim 
Ninguém lhe diz ao menos obrigado 
Quem me dera, ao menos uma vez
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios 
Não ser atacado por ser inocente 
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho 
Entend... Assim pude trazer você de volta pra mim 
Quando descobri que é sempre só você 
Que me entende do início ao fim 
E é só você que tem a cura para o meu vício 
De insistir nessa saudade que eu sinto 
De tudo que eu ainda não vi 
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente 
Tentei chorar e não consegui 

Compositor: Renato Russo

                                             Índios - animação: 

quarta-feira, 6 de março de 2019

Índios, negros e pobres


As lutas e a história do 8 de março: o Dia Internacional de Luta das Mulheres



Na Rússia, em 1917, milhares de mulheres foram às ruas contra a fome e a guerra; a greve delas foi o pontapé inicial para a revolução russa e também deu origem ao Dia Internacional da Mulher
 Foto: Getty Images / BBC News Brasil
A origem do 8 de Março remonta a nossa memória como uma celebração a dezenas de mulheres mortas num incêndio criminoso num fábrica em 1908. A história que nos é contada na escola e na mídia, ao contrário do que se pensa, é um mito. Estudos comprovam que o incêndio que aconteceu em 25 de Março de 1910 na fábrica Triangle Shirtwaist Company não tem relação direta com a comemoração internacional. O resgate histórico feito a partir de pesquisas relaciona a origem da data a manifestações organizadas pelas mulheres do Partido Social Democrata Alemão e o Partido Operário Social-Democrata Russo ainda no início do século XX. 

Essa parte da história, que parece ter sido esquecida, remonta a uma época em que as mulheres tinham jornadas de 12 a 14 horas diárias, trabalhavam até o fim da gravidez e por vezes pariam seus filhos dentro das fábricas e pouco dias depois estavam novamente inseridas nas extensas jornadas de trabalho, algumas até mesmo em serviços insalubres, não tinham direito a nenhum tipo de participação na política e por vezes o casamento era a única saída para saírem da miséria, ou então seriam jogadas para o serviço doméstico ou a prostituição. 
As manifestações foram organizadas em 8 de Março de 1914 na Alemanha, Suécia e Rússia. A reivindicação das mulheres trabalhadoras não objetivava apenas o sufrágio universal, que era também uma pauta das mulheres burguesas e que já detinham poder. Além disso, as mulheres socialistas pautaram a jornada de trabalho de oito horas, licença-maternidade e a proibição de trabalho feminino em áreas insalubres.
Foi a partir do exemplo de resistência das mulheres socialistas na Europa que surge o Dia Internacional da Mulher. Há mais de 100 anos atrás, as mulheres russas experimentaram durante anos pautas que ainda não foram conquistadas em diversos países do mundo, como o direito ao divórcio, a implantação de creches e lavanderias públicas para diminuir a carga de trabalho doméstico e a dupla jornada de trabalho, a legalização do aborto, a participação política com o direito ao voto e também a candidaturas e outras medidas que, um século depois, continuam sendo vistas como avançadas. 
No Brasil, mulheres como Dandara, Margarida Alves, Helenira Resende e várias outras mulheres deram seu exemplo de luta contra o racismo e a escravidão, o latifúndio, a violência e a ditadura militar e até hoje estão no imaginário das mulheres como exemplos de luta e coragem. 

[...]


Disponível em Brasil de Fato