segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano novo


Quem tiver presente
Traga o mais vistoso
Quem tiver juízo
Fique bem ditoso
Quem tiver sorriso
Fique lá na frente
Pois vendo valente
E tão leal seu povo
O rei fica contente
Porque é Ano Novo


domingo, 30 de dezembro de 2012

Faroeste Caboclo



 Faroeste Caboclo MTV Acústico - Legião Urbana

"Faroeste Caboclo", a versão cinematográfica da famosa música do Legião Urbana, deve estrear nos cinemas de todo o país em maio do ano que vem.
Fabrício de Oliveira interpreta João de Santo Cristo, um menino pobre e inteligente nascido no interior da Bahia que vai tentar a vida em Brasília. O papel de Maria Lúcia, seu par romântico, será de Ísis Valverde.
A última parte das filmagens, já encerradas, foi feita na Cidade Oriental, em Goiânia. A edição do filme chegou a ser interrompida por falta de orçamento, mas a produção conseguiu um edital da RioFilme para continuar trabalhando, e a distribuição foi marcada para 17 de maio de 2013.

Site reúne entrevistas com 200 nomes da música



Em 1986, o então presidente da Capitol-EMI, Joe Smith (foto), visitou John Hammond no hospital. O lendário produtor sofrera uma série de derrames e estava com os dias contados. Smith, pressentindo o fim, perguntou-lhe por que não havia gravado depoimentos do áureo time de artistas – Billie Holliday, Count Basie, Bob Dylan, Bruce Springsteen – que havia descoberto, e com que trabalhara ao longo dos anos. Hammond não soube responder.
A partir de então, Smith iniciou uma série de entrevistas com os grandes da música do século 20. Tinha acesso a todos, era benquisto pela maioria. Assim, à frente de seu gravador sentaram Ray Charles, Paul McCartney, Mick Jagger, George Harrison e Ella Fitzgerald, entre outros 200 nomes históricos.
Editadas e reduzidas, as fitas chegaram ao mercado em 1988, como parte de um livro escrito por Smith, mas logo caíram no ostracismo. Agora, estão sendo oferecidas na íntegra e gratuitamente, pelo site da biblioteca do congresso dos Estados Unidos: www.loc.gov/rr/record/joesmith/.
Para fãs de Beatles, o prato é cheio. George Martin, por exemplo, conta a história da ascensão do grupo pelo seu ângulo de produtor, descrevendo a explosão criativa, e a lapidação do formato pop que ocorreu entre os primeiros hits e Rubber Soul (1965). Estão também disponíveis as conversas de Smith com Burt Bacharach, Tony Bennett, David Bowie, Bo Didley e B.B. King.
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ano Novo Chinês


O Ano Novo Chinês: Usos e Costumes



Na China, há um dito popular que diz: Todos os planejamentos do ano se fazem na primavera, pois a chegada do Ano Novo coincide com o início da primavera lá, sempre no final de janeiro ou início de fevereiro. Não existe uma data certa, como aqui no ocidente, porque o calendário chinês é baseado no ciclo lunar. 
Na véspera do Ano Novo as pessoas fazem limpezas gerais: limpam e arrumam a casa, cortam o cabelo, fecham as contas, colocam oferendas aos Deuses que cuidam da casa, preparam as roupas... 
A cor vermelha, por ser yang e vibrante é a cor predominante durante as comemorações do Ano Novo. As mulheres da família procuram usar um vestido novo nesta cor para assegurar a sorte e um bom ano. Além desta cor, outras cores da sorte são o amarelo e o roxo. 
No último jantar do ano a família se reúne para a refeição do fechamento do ciclo anual. São feitos pratos especiais para trazer todo o tipo de sorte e felicidade. Não podem faltar os bolinhos em forma de lingotes de ouro; o peixe que representa o dinheiro; as tangerinas, também chamadas de laranjas da sorte; o prato feito com arroz motirepresentando a prosperidade e o talharim (macarrão) que representa vida longa, muito usado em aniversários. Todas as frutas e doces são servidos em bandejas ou embalagens vermelhas.
A refeição é feita em uma mesa circular para favorecer o relacionamento e a união dos membros da família. As pessoas procuram perdoar as ofensas, esquecer as diferenças e evitar os maus pensamentos. Tudo é comemorado com muita alegria e fartura para trazer muita sorte e felicidade. 
Durante a comemoração, lanternas vermelhas são acesas e penduradas diante da porta principal, e só serão retiradas após os 15 dias do Ano Novo. Fogos de artifício são estourados para espantar os maus espíritos. 
No primeiro dia do ano é muito comum as crianças e os solteiros da casa ganharem um envelope vermelho contendo dinheiro. Este envelope é distribuído pela matriarca da casa (avó ou bisavó) com propósitos auspiciosos. 
          Um outro costume é colocar desejos escritos com tinta preta em tiras de papel vermelho na porta de entrada. O preto representa a água e a sabedoria; e o vermelho, o fogo e o sucesso. Segundo o dito popular Quando um pingo de água cai sobre o fogo, acontece uma ebulição; e é por ebulição que todas as coisas acontecem. Os desejos devem ser escritos por criativos e competentes calígrafos, de forma poética e metafórica para poder trazer sorte e realização. 
        Uma forma variada deste costume é o Espalhar da Primavera onde as pessoas escrevem em um papel vermelho com uma letra bem bonita o seu pedido sincero e de boas intenções. Este pedido deve sempre visar o bem, não pode ser egoísta e nunca visar prejudicar alguém. Depois de mentalizar o pedido realizado, o papel é pendurado na janela ou porta, com uma linha ou fita vermelha, para que os ventos possam levar e trazer o pedido
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O tempo...


            
Existem indícios que mesmo em eras pré-históricas, as pessoas já se preocupavam em marcar o tempo. Na Europa, há 20.000 anos, caçadores escavavam pequenos orifícios e riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possivelmente contando os dias entre fases da Lua.
Os mais primitivos calendários do velho Continente, de que a História nos proporciona uma informação concreta, são o hebreu e o egípcio.
 Ambos tinham um ano civil de 360 dias: curto para representar o ciclo das estações, mas grande para corresponder ao chamado "ano lunar" , que se define como um período de tempo igual a 12 lunações completas existentes no ano trópico, ainda desconhecido.
 Há 5.000 anos, os Sumérios tinham um Calendário bem parecido com o nosso, com um ano dividido em 12 meses de 30 dias, o dia em 12 períodos e cada um desses períodos em 30 partes. Na Babilônia, há 4.000 anos havia um calendário com um ano de 12 meses lunares que se  alternavam em 29 e 30 dias, num total de 354 dias. 
Os egípcios também dividiam o ano em três estações, de acordo com as suas atividades agrícolas dependentes das cheias do Rio Nilo: a estação das inundações; a estação das sementeiras e a estação das colheitas.
Inicialmente fizeram um calendário baseado nos ciclos lunares, mas depois notaram que quando o Sol se aproximava da "Estrela do Cão" (Sírius), estava próximo do Rio Nilo inundar. Notaram que isso acontecia em ciclos de 365 dias. Com base nesse conhecimento eles fizeram um Calendário com um ano de 365 dias, possivelmente inaugurado em 4.236 a.C. Essa é a primeira data registrada na história. 
Quando Cabral chegou por aqui, encontrou os nossos índios medindo o tempo pelos ciclos lunares.  O Francês Paulmier de Gonneville na sua viagem ao Brasil em 1503-1504 teria levado no seu retorno à França, o filho do chefe dos Carijós, com a promessa de trazê-lo de volta no prazo de 20 Luas (Livro: Vinte Luas; autor: Leyla Perrone-Moisés; editora: Companhia das Letras).
A relação entre o calendário e a Astronomia é direta. Cedo, o homem sentiu necessidade de dividir o tempo para comemorar suas festas religiosas e, principalmente, para saber a época de suas atividades agrícolas e comerciais.
Os primeiros povos tinham dois sistemas básicos para contagem de longos períodos de tempo que eram baseados nos movimentos do sol e da Lua.
O Calendário Hebreu possui uma seqüência de meses baseada nas fases da Lua, mas de tempos em tempos um mês inteiro é intercalado para o Calendário se manter em fase com o ano tropical.
Ignora-se como os hebreus dividiam o ano, mas depreende-se que já utilizavam a semana, visto que seguiam o mesmo princípio para contar os anos, agrupando-os em septanas ou semanas de "sete anos". Pelo contrário, os egípcios dividiam o ano em 12 meses de 30 dias e cada mês em três décadas.
Não satisfeitos com o ano de 360 dias, estes povos procuraram aperfeiçoar o seu calendário, embora seguindo caminhos diferentes. Os hebreus voltaram-se para o sistema luni-solar, ajustando os meses com o movimento sinódico da Lua e coordenando o ano com o ciclo das estações.
Por sua vez, os egípcios abandonaram por completo o sistema lunar para seguir unicamente o ciclo das estações, tal como as observavam no Egito, visto desconhecerem ainda a duração do ano trópico.
O atraso aproximado de 6 horas por ano em relação ao ano trópico motivou que, lentamente, as estações egípcias se fossem atrasando, originando uma rotação destas por todos os meses do ano. Por esse motivo, os egípcios começaram uma cuidadosa observação no ano 2783 a. C., comprovando que em 1323, também a. C., as estações voltavam a coincidir nas mesmas datas do calendário. A este período de 1461 anos egípcios e que corresponde a 1460 anos julianos, deu-se o nome de período zodíaco, de Sothis ou Sirius, em cujo nascimento helíaco se basearam as observações.
Apesar desta comprovação, os egípcios não fizeram qualquer correção no seu ano vago e um segundo período zodíaco seria iniciado em 1323 a. C. Porém, no ano 238 a. C., houve uma tentativa para reformar o calendário egípcio por forma a pô-lo de acordo com o ciclo das estações, mas sem êxito, devido à oposição de determinadas classes sacerdotais. Só no ano 25 a. C. foi adotada a reforma juliana, introduzindo, de 4 em 4 anos, 6 dias adicionais em vez de 5.
Os gregos estabeleceram um ano lunar de 354 dias, que dividiram em 12 meses de 30 e 29 dias, alternadamente. Por conseguinte, tinha menos 11 dias e 6 horas do que a ano trópico, sendo necessário fazer intercalações para estabelecer a devida correspondência.
No primitivo calendário romano, o ano tinha 304 dias distribuídos por 10 meses. Os 4 primeiros tinham nomes próprios dedicados aos deuses da mitologia romana e provinham de tempos mais remotos, em que, provavelmente, se aplicaram às 4 estações; os 6 restantes eram designados por números ordinais, indicativos da ordem que ocupavam no calendário.
No Império Romano, a astrologia acabou introduzindo, no uso popular, a semana de sete dias (septimana, isto é, sete manhãs, de origem babilônica). Os nomes orientais foram substituídos pelos latinos, do Sol, da Lua e de deuses equiparados aos babilônicos.
Por influência romana, os povos germânicos adotaram a semana, substituindo, por sua vez, os nomes das divindades latinas por aqueles das suas, com que mais se assemelhavam, exceção feita de Saturno, cujo nome se limitaram a adaptar.
Com o cristianismo, o nome do dia do Sol passou de Solis dies a Dominica (dia do Senhor, Dominus) e o Saturni dies (dia de Saturno) foi substituído por Sabbatum, dia do descanso (santificado). As línguas romanas, com exceção do português, conservaram as formas derivadas dos antigos nomes latinos, com essas alterações.
O português adotou integralmente a nomenclatura hebdomadária do latim litúrgico cristão, que designou os dias compreendidos entre o domingo e o sábado por sua sucessão ordinal depois do primeiro dia da semana.
No grego moderno prevaleceu prática semelhante. Em várias línguas germânicas, a cristinialização dos respectivos povos acarretou a substituição do dia de Saturno pelo de véspera do domingo (Sonnabend ou Samstag, alemão) ou, ainda, dia do Senhor (Lördag, sueco).
O domingo conservou o nome de dia do Sol. Em algumas línguas germânicas, o antigo dia de Odin tornou-se o de meio da semana (Mittwoch, alemão), que corresponde à quarta-feira.
Os similares germânicos de Marte, Mercúrio, Jove (Júpiter) e Vênus eram, respectivamente, Ziu ou Tiwaz ou Tyr; Wodan ou Odin; Thor ou Donar; Frija ou Frigg ou Freya.
Na atualidade existem aproximadamente 40 Calendários em uso no mundo, que podem ser classificados em três tipos. 
1- Solares: Baseados no movimento da Terra em torno do Sol; os meses não têm conexão com o movimento da Lua. (exemplo: Calendário Cristão) 
2- Lunares: Baseados no movimento da Lua; o ano não tem conexão com o movimento da Terra em torno do Sol. (exemplo: Calendário Islâmico) 
Note que os meses de um Calendário Lunar, como o Islâmico, sistematicamente vão se afastando dos meses de um Calendário Solar, como o nosso. 
3- Lunisolares: Os anos estão relacionados com o movimento da Terra em torno do Sol e os meses com o movimento da Lua e m torno da Terra. (exemplo: Calendário Hebreu).

Maiores informações e referências:


domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal!!!


Feliz Natal e um maravilhoso 2013 a tod@s @s 
seguidor@s e leitor@s do Que história é essa?




sábado, 22 de dezembro de 2012

A origem do Presépio


Uma das mais conhecidas tradições natalinas, o presépio (que significa estábulo, curral) tem suas origens nos mosaicos das igrejas medievais que, por vezes, representavam o nascimento de Jesus.
No século XIII, porém, São Francisco decidiu comemorar o Natal de forma diferente, levando os cidadãos de Assis a uma gruta com imagens de Jesus, Maria e José, para que visualizassem melhor o acontecido em Belém, criando um presépio com personagens reais e imagens.
 A montagem foi autorizada pelo papa, a encenação, que ocorreu em 1223, repercutiu fortemente em todo o território italiano e em pouco tempo as famílias européias da nobreza já tinham um presépio montado em seus lares.No século XV, o presépio deixou de ser um monumento de alto custo e passou a ser fabricado também em plástico. Posteriormente, foram fabricados com peças soltas, facilitando assim a montagem de diferentes fatos ocorridos durante e pouco depois do nascimento de Jesus.
Depois disso, os presépios se tornaram comuns nas casas e igrejas, assimilando culturas e ganhando, além dos símbolos originais, aspectos do folclore de onde é representado.
Assim, mais que apenas um costume de fim de ano, os presépios se tornaram uma manifestação artística cristã, podendo ser encontrados atualmente presépios dos mais variados, bem distantes dos modelos originais..Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas e enraizadas nos costumes populares. Este é montado no início do Advento sem  a figura do Menino Jesus que só é colocadas na noite de Natal, depois da Missa do Galo. Tradicionalmente, é perto do presépio que são colocados os presentes que são distribuídos depois de se colocar a imagem do Menino Jesus. O presépio é desmontado a seguir no Dia de Reis (06 de janeiro).
Figuras do Presépio
Menino Jesus: É o filho de Deus. Foi o escolhido para ser o salvador do povo.
Virgem Maria: É a mãe do filho de Deus. Do seu ventre, nasceu Jesus Cristo.
São José: É o pai adotivo do Menino Jesus; foi um homem judeu, conhecido como carpinteiro de profissão.
Gruta ou Curral: É o local simbolizado pelo presépio. O curral era onde se guardava o gado. Por isso, no presépio, o Menino Jesus fica sobre palhas, numa manjedoura.
Manjedoura: É um lugar de aconchego onde Jesus ficou quando nasceu. É como se fosse o berço de Jesus.
Um burro e um boi: Os animais representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu. "Jesus não nasceu em palácios, nem em lugares luxuosos, mas sim no meio dos animais".
Anjos: Os anjos anunciam aos pastores a chegada do filho de Deus. Eles sabem que nasceu o salvador.
Pastores: Os pastores são homens do campo, que simbolizam a simplicidade do povo, já que Deus acolhe a todos sem se importar com sua condição social.
Estrela de Belém: A estrela de Belém é aquela que se coloca no alto da árvore de Natal. Foi ela que guiou os três Reis Magos quando Jesus Cristo nasceu.
Três Reis Magos: Os três Reis Magos - Gaspar, Baltasar e Belchior - eram considerados sábios. Eles foram ao local onde Jesus nasceu. Eles vieram do Oriente conduzidos pela estrela. Chegaram à cidade de Belém, local de nascimento do Menino Jesus, trazendo presentes: mirra, ouro e incenso. O padre explica que o ouro representava a realeza, a mirra era símbolo da paixão e o incenso significava a oração.

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Dados mostram que Antártida e Groenlândia passam por degelo acelerado



Os mantos de gelo da Antártida e da Groenlândia estão em derretimento acelerado e perderam 4 trilhões de toneladas nas últimas duas décadas. O valor representa 20% da água que causou um aumento de 55 mm no nível dos mares nesse período.
Os números vêm de um mutirão científico que produziu um número de consenso, ao reunir dados que antes pareciam discordantes.
Num estudo descrevendo o trabalho na revista "Science", os autores afirmam que o resultado é compatível com o cenário de aquecimento global e que o problema deve se agravar nas próximas décadas, apesar de ainda não ser possível dizer o quanto.
"Nossa estimativa é duas vezes mais precisa do que a apresentada pelo IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática] em seu ultimo relatório, graças a inclusão de mais dados de satélite", disse Andrew Shepherd, climatólogo da Universidade de Leeds (Reino Unido) que liderou o estudo.
O trabalho todo reuniu 47 cientistas de 26 laboratórios e cruzou informações coletadas por dez satélites, usando quatro técnicas diferentes.
A situação mais preocupante, segundo o estudo, é na Groenlândia, onde a redução do manto de gelo é dois terços do total global. Na Antártida, a porção oriental do continente teve um tênue aumento em seu manto, mas as perdas ocorridas no lado ocidental foram muito maiores, fazendo o saldo ficar negativo.
A perda de massas continentais de gelo ainda é um componente menor dentro dos fenômenos que contribuem para o aumento no nível do mar. O fator que mais influencia a subida da linha d'água é a expansão térmica: quando a água se aquece, ocupa maior volume. Mas isso pode, e deve, mudar.
"A Groenlândia perde massa cinco vezes mais rápido hoje do que no início dos anos 1990", diz o geocientista Erik Ivins, da Nasa, co-líder do estudo.
"A Antártida parecia estar mais ou menos constante, mas na última década aparentemente sofreu uma aceleração de 50% na taxa de perda de gelo."
Em entrevista coletiva anteontem, porém, os autores do estudo se disseram incapazes de prever quão rápido isso deve acontecer.



INCERTEZAS
Simulações de computador que tentam prever o aumento total do nível do mar até 2100 em razão do aquecimento global variam radicalmente. O último relatório do IPCC trabalha com uma variação entre 20 cm e 60 cm, mas previsões recentes mais sofisticadas indicam que o nível do mar pode subir de 75 cm a 1,85 metro neste século.
Os dados publicados hoje na "Science" vão permitir a criação de modelos com menos incerteza.
Mesmo que a taxa de degelo na Antártida e na Groenlândia siga sem acelerar, há razão para preocupação.
"Com 11 mm de aumento no nível de um oceano inteiro, a massa adicional de água que pode atingir um litoral durante uma tempestade aumenta muito", diz Ivens.
"E, quando há mais massa numa onda no mar, a capacidade dessa onda de transportar energia muda. O processo é bem mais complicado."

Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1193455-dados-mostram-que-antartida-e-groenlandia-passam-por-degelo-acelerado.shtml

domingo, 16 de dezembro de 2012

Corinthians vence Chelsea e é bicampeão mundial



O mundo é corintiano em 2012. O mundo é do 'bando de loucos' em 2012. Depois de conquistar a tão sonhada Libertadores e ver o rival Palmeiras ser rebaixado novamente, o Corinthians fechou com chave de ouro, neste domingo (16), a maior temporada de sua história, levantando a taça do Mundial de Clubes da Fifa.
Com um gol do peruano Paolo Guerrero, o Timão derrotou o Chelsea por 1 a 0, em Yokohama, no Japão, fazendo a alegria dos milhares de torcedores que viajaram até o outro lado do mundo acompanhar o time. Este é o segundo título mundial do clube, que também havia comemorado em 2000, quando a competição - em outro formato - foi disputada no Brasil.
O jogo
Os dois times começaram a final apostando na marcação forte. Foi o Corinthians que teve a iniciativa de lançar-se ao gol, mas a primeira chance de gol veio com Cahill aos 10’, que tentou chutar duas vezes dentro da pequena área, parando no goleiro Cássio, que começou a brilhar.
O susto não intimidou os corintianos, que continuavam criando mais oportunidades de ataque. Aos 19’ Paulinho recebeu livre e arriscou de fora da área. A bola passou por cima do gol de Cech. Aos 28’ Guerrero fez boa jogada individual e deu passe para Emerson, que também arriscou de longe mas longe do gol inglês.
Aos 34’, o peruano fez mais uma boa jogada e chutou para o gol: a bola passou perto da linha e, na sequência, Emerson chutou para fora.
Só que o Chelsea também queria marcar.Fernando Torres recebeu na área corintiana aos 37’ e chutou forte para a boa defesa de Cássio.
O goleiro brasileiro fez mais uma grande defesa no lance seguinte ao evitar com a ponta dos dedos o chute colocado de Moses. Aos 40’, foi a vez de Mata testar os reflexos de Cássio, que fez mais uma defesa importante, desta vez no meio do gol. Mesmo com mais posse de bola e criando as melhores chances, o Corinthians não obrigou Cech a fazer nenhuma defesa difícil e o primeiro tempo encerrou em 0 a 0.
Gol, sufoco e título
O segundo tempo começou com muito equilíbrio. Buscando o resultado, o Corinthians foi empurrando o time inglês para o campo de defesa mas aos 8’ Mata deu um belo passe paraHazard sair na saída de Cássio. O goleiro brasileiro conseguiu evitar o gol.
Se de um lado Hazard tinha as melhores oportunidades, do lado corintiano era Guerrero que aparecia incomodando os zagueiros do Chelsea. Aos 18’, o peruano dominou a bola e deu grande passe para Paulinho, que arriscou e assustou Cech.
A pressão do time de Tite deu resultado. Aos 23’, Paulinho fez jogada individual e descobriu Danilolivre na área. O meia chutou de direita, a bola desviou nos zagueiros e sobrou livre para Guerrero cabecear para o fundo do gol.
Empolgado com o gol, o Timão continuou a pressão no gol de Cech, não dando chances para a equipe inglesa criar. Apenas no fim do segundo tempo que o time de Rafa Benitez arriscou mais e causou sufoco para a defesa alvinegra. O nome do jogo, Cássio novamente apareceu com uma defesa muito difícil sozinho contra Torres.
         O atacante espanhol ainda chegou a empatar o jogo aos 46’, mas o árbitro marcou corretamente a posição de impedimento. Após a expulsão do zagueiro Cahill, o Corinthians passou a segurar o resultado, prendendo a bola no meio de campo. Mata ainda tentou um último lance individual mas não dava mais tempo: o Corinthians venceu o jogo e tornou-se campeão Mundial – fechando com chave de ouro 2012.
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sábado, 15 de dezembro de 2012

Veja as principais profecias para o fim do mundo que falharam


A data 21/12/2012 é carregada de expectativa e uma certa tensão por conta de uma interpretação do calendário da civilização maia.
De acordo com este povo pré-colombiano, que tinha uma concepção cíclica do Cosmo, esta data encerraria o fim de uma era, iniciada em 1618. A interpretação do calendário maia tomou ares de profecia em que o fim do mundo foi proclamado.
Desde os tempos mais remotos, a humanidade prevê o fim do planeta. Teorias do apocalipse surgiram na esteira de diversas religiões e filosofias.
Muitas foram as análises religiosas, astrológicas e até científicas que tentaram encontrar o dia em que a humanidade presenciaria uma catástrofe.
Porém, todas as previsões do fim do mundo caíram por terra. Além de espalhar medo, desconfiança e ceticismo, tais profecias só provam quão antiga é a ansiedade do homem em relação ao futuro.
No vídeo, veja as principais profecias sobre o fim do mundo que, por sorte, não se concretizam.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Rainha Nefertiti


Uma exposição inaugurada no fim da semana passada no Neues Museum, de Berlim, marca o centenário da descoberta de uma das belezas mais enigmáticas da Antiguidade: o busto da rainha egípcia Nefertiti, que viveu há cerca de 3.300 anos.
A peça está em mãos alemãs desde 6 de dezembro de 1912, quando o arqueólogo Ludwig Borchardt a desenterrou na margem oriental do rio Nilo. Levada para a Alemanha com o consentimento do governo egípcio, o país árabe passou, logo depois, a tentar reaver o artefato -até hoje, sem sucesso. Saiba tudo sobre a soberana e sua época no infográfico abaixo.


Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1198609-exposicao-em-berlim-mostra-busto-da-rainha-egipcia-nefertiti.shtml

UFPR - A mais antiga do Brasil


Lançamento da Pedra Fundamental em 1913 - Arquivo ACS

A Lei Rivadávia Corrêa, ou Reforma Rivadávia Corrêa, Lei Orgânica do Ensino Superior e Fundamental foi implementada em 5 de abril de 1911 pelo decreto n° 8.659. Adotava a liberdade e a desoficialização do ensino no país, retirando da União o monopólio da criação de instituições de ensino superior – que fora reforçado pelo Decreto nº 3.890 do Código dos Institutos Oficiais de Ensino Superior e Secundário (Governo Epitácio Pessoa), em 1° de janeiro de 1901. Pela Lei Orgânica, ou Rivadávia, o governo central dispensava também a exigência de equiparação a uma instituição modelo de nível federal, o que tornava possível a criação de universidades pela iniciativa particular.

Essa legislação de 1911 fora antecedida pelo surgimento da Escola Universitária Livre de Manaus, em 11 de janeiro de 1909, de existência efêmera, mercê da decadência da economia da borracha. Essa escola, criada pela Lei 601 de 08 de outubro de 1909, teve sua origem na Escola Livre de Instrução Militar do Amazonas e passou a chamar-se Universidade de Manaus em 13 de julho de 1913 por deliberação de sua Congregação. Segundo um histórico da Universidade de Manaus, que abre edição fac-similar da revista “Archivos da Universidade de Manaos” (1914), publicada pela Universidade do Amazonas em 1989, “a crise que se abateu sobre a Amazônia, após o encerramento do ciclo da borracha, afetou profundamente a Universidade de Manaós, que viu seus cursos serem gradativamente desativados, à exceção do curso de Direito (…)”
Fonte: Archivos da Universidade de Manaós. Ano IV. v.IV. n.3. p.69-72 e 86; e Estatutos da Universidade Livre de Manaós a que se refere a Lei nº 601 de 08 de outubro de 1909. Manaós : Secção de Obras da Imprensa Official, 1909.
Nessa época, com vistas ao teor da Lei Rivadávia, tem-se origem também a fundação da Universidade de São Paulo, em 19 de novembro de 1911, e da Universidade do Paraná, em 19 de dezembro de 1912.
Em 18 de março de 1915, o Decreto Federal nº 11.530, da Reforma de Carlos Maximiliano Pereira dos Santos (chamada Lei Maximiliano), novamente exigia que as instituições de ensino superior fossem equiparadas a estabelecimentos oficiais e tivessem cinco anos de funcionamento, em localidade com população superior a 100 mil habitantes. Essa necessidade de equiparação provocou o fechamento da Universidade de São Paulo, em 1917.
Já a Universidade do Paraná, recorreu, em 1918, à estratégia de reformar seus Estatutos, separando as faculdades de Direito, Engenharia e Medicina, e concedendo-lhes autonomia de ensino, mantendo-as porém no mesmo edifício, sob uma única Diretoria. Os diversos cursos existentes agruparam-se no interior dessas faculdades, e foram posteriormente reconhecidas pelo Governo Federal.
A continuidade do funcionamento de todos os cursos é o caráter que dá à Universidade do Paraná a condição de mais antiga do país. A universidade jamais deixou de funcionar ou de lutar por sua restauração, podendo seu “desmembramento temporário” (mas sob uma única Direção) ser interpretado como uma mera estratégia para corresponder às exigências legais do momento.
Portanto, desde a conclusão e aprovação de seus Estatutos e de sua instalação solene, em 19 de dezembro de 1912, em sessão realizada no edifício do Congresso Legislativo do Estado do Paraná, sob a presidência honorária do Dr. Carlos Cavalcanti de Albuquerque (Presidente do Estado); com sua restauração efetiva, ocorrida em 06 de junho de 1946, pelo Decreto-Lei nº 9323 da União que reconhecia a Universidade do Paraná, num momento de incentivo à expansão de instituições de ensino superior no país e finalmente; com sua federalização, obtida em 04 de dezembro de 1950, pela Lei nº 1.254 do Governo Federal, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem o orgulho de poder dizer que é a universidade mais antiga do País. Certificado comprova a inclusão de seu recorde na edição brasileira do Guinness Book – O livro dos recordes de 1995, como PRIMEIRA UNIVERSIDADE BRASILEIRA – Inaugurada em 1913. (A Universidade do Paraná foi fundada oficialmente em 19 de dezembro de 1912 e iniciou suas atividades de ensino na segunda quinzena de março de 1913, portanto, antes da fundação da Universidade de Manaus, que data de 13 de julho de 1913).
Esses fatos históricos demonstram a constante batalha desta Instituição, durante seu desenvolvimento ao longo dos seus quase 100 anos, para continuar sendo um espaço aglutinador da intelectualidade não só paranaense, que é seu berço, mas de toda a sociedade brasileira, almejando sempre cumprir a função social que deve nortear toda produção de conhecimento através do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão.
Disponível em:

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Asa Branca


Luiz Lua Gonzaga

100 anos:


Gonzaga de Pai para Filho: 



A ligação de LUIZ GONZAGA com o Rio Grande do Norte não vai apenas pela sua presença em shows pelo interior e em Natal; além de Cidadão Natalense ele recebeu os títulos de cidadania de várias outras cidades no estado, como: Mossoró, Caraúbas, Pau dos Ferros, Caicó...
O interessante é que pouca gente sabe que “a sua primeira biografia” foi escrita pelo poeta potiguar Zé Praxédi - O Poeta Vaqueiro - em 1952, editado pela Continental Artes Gráficas, de São Paulo - SP, tendo o prefácio do folclorista  Luis da Câmara Cascudo, apresentação de Sábato Magaldi e com o apoio do, então, Vice-Presidente da República, João Café Filho, sob o título de “LUIZ GONZAGA E OUTRAS POESIAS.”
O livro compõe-se de vários poemas, dentre eles, o principal, sob o título LUIZ GONZAGA. Neste, o poeta levou a sua mensagem na escrita do dizer do povo do interior, semi-alfabetizado e/ou analfabeto, na linguagem que se denominou de “poesia matuta”. Muita gente boa coloca estes versos, em publicações diversas, como sendo da autoria do Mestre Lua. Mas não!Os versos são de Zé Praxédi... A verdade é pra ser dita!
Estão lá, nos primeiros versos e na grafia original, num total de 128 estrofes, ora em quadras, ora em sextilhas, na conformidade e gosto do poeta potiguar.
"Meu nome é Luiz Gonzaga,
Não sei se sou, fraco ou forte,
Só sei que graças a Deus,
Té pra nascer tive sorte,
Apôs nasci em Pernambuco
Fanmoso Leão do Norte.

Nas terras de Novo Exu,
Da fasenda Caiçara,
Im novecentos e dôse,
Viu o mundo a minha cara.
Dia de Santa Luzia,
Purisso é qui sô Luiz,
No mêz qui Cristo nasceu,
Purisso qui sô feliz.
A respeito do poeta e sua obra, quando da apresentação de um Recital no Teatro Copacabana, com a presença do próprio Luiz Gonzaga, o crítico Sabato Magaldi escreveu no Diário Carioca: Utilizando forma popular, com temas próprios da vida nordestina, o poeta interessou à platéia pela simplicidade espontânea de seus versos. Será certamente incorporada as curiosidades, para enriquecimento de nosso folclore, a poesia de Zé Praxédi.”
Após este recital, veio o livro... A primeira biografia oficial. Depois, vieram outros, ficando mais conhecido o escrito pelo jornalista cearense SINVAL SÁ, que recebeu o título de O SANFONEIRO DO RIACHO DA BRÍGIDA; este teve 4 edições só no ano do seu lançamento, 1966, mudando apenas as cores das capas e permanecendo o desenho. Hoje já se encontra a 8ª edição nas livrarias. Para mim um dos mais importantes.
A partir de então, saíram vários livros sobre Luiz Gonzaga do Nascimento, o segundo filho de Januário José dos Santos (Mestre Januário e Ana Batista de Jesus (Santana), os quais listamosos que, particularmente, mais ‘apreceio’: Eu Vou contar pra Vocês - Assis Ângelo - Ed. Ícone, 1990, o primeiro a ser publicado após a grande viagem do Rei; Luiz Gonzaga, o Matuto que Conquistou o Mundo - Gíldson de Oliveira - Ed. Comunicarte, Recife - 4ª edição – 1993, o jornalista potiguar, radicado em Recife, juntou reportagens e entrevistas com Gonzagão, nos últimos meses de vida. Este livro ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo em 1990; A Vida do Viajante - A Saga de Luiz Gonzaga - Dominique Dreyfus. Editora 34, São Paulo, 1996, a francesa fez o que é considerada a biografia mais completa, até o momento, do Rei do Baião; Luiz Gonzaga: A Síntese Poética e Musical do Sertão – Elba Braga Ramalho. Terceira Margem. São Paulo. 2000, a Professora e Doutora da UECE, pegou sua Tese de Doutorado, realizado na Inglaterra e transformou num belo livro.
Câmara Cascudo, em uma Acta Diurna, para o Diário de Natal, escreveu: Acho muita graça quando anunciam Zé Praxédi aos microfones das estações rádio-emissoras que é um folclorista. Não é folclorista. É o próprio Folk Lore.
Isto eu assino, em cima e em baixo, concordando com Magaldi e Cascudo.
(*) Pesquisador, poeta e cordelista. De Nova Floresta – PB, radicado em Mossoró – RN. 
Disponível em:
www.luizluagonzaga.mus.br


AI 5


No dia 28 de junho de 1968, milhares de trabalhadores, estudantes, artistas, intelectuais, professores e religiosos se reuniram na chamada Passeata dos Cem Mil. Tendo o recente assassinato do estudante Édson Luís como pano de fundo, os membros desta manifestação fizeram um grande ato contra a ditadura militar. Logo em seguida, greves em São Paulo e Minas Gerais também mostravam os problemas e a indignação dos trabalhadores.

Mediante todas essas ações de inconformidade, os representantes da cúpula militar acreditavam que o governo deveria articular medidas que viessem a frear esses e outros episódios de natureza subversiva. Em julho de 1968, os integrantes do Conselho de Segurança Nacional concluíram que o Brasil se apresentava em avançado estágio de “guerra revolucionária” apoiada por membros de oposição diretamente influenciados pelo ideário comunista.

No dia 2 de setembro, os ânimos se inflamaram ainda mais quando o deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, realizou um discurso no Congresso fazendo duras críticas ao militarismo. Alguns meses depois, os próprios deputados federais (incluindo alguns do próprio ARENA) negaram o pedido em que o Poder Executivo solicitava processo contra o deputado Márcio Moreira. Aparentemente, os militares não haviam alcançado a hegemonia política e ideológica esperada.

Dessa forma, no dia 13 de dezembro de 1968, ocorreu a publicação do Ato Institucional n° 5. Visto como uma das maiores arbitrariedades da época, o novo decreto permitia ao presidente estabelecer o recesso indeterminado do Congresso Nacional e de qualquer outro órgão legislativo em esfera estadual e municipal, cassar mandatos e suspender os direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos. Além disso, poderia ser realizado o confisco dos bens daqueles que fossem incriminados por corrupção.

Não bastando isso, o AI-5 suspendia as garantias individuais ao permitir que o habeas corpus perdesse a sua aplicação legal. A partir de então, autoridades militares poderiam prender e coagir os cidadãos de forma arbitrária e violenta. Logo após a publicação do AI-5, vários jornalistas e políticos foram lançados na cadeia. Tempos mais tarde, o presidente Costa e Silva se dirigiu à nação dizendo que tal ato fora necessário para que a corrupção e a subversão fossem combatidas, e a democracia resguardada.

Por fim, observamos que a ditadura mostrava sua mais clara faceta ao minar o poder de ação dos indivíduos por meio da força. Acuados pela repressão, alguns membros da esquerda buscaram o exílio ou as vias oficiais disponíveis para se manter contra o regime. Ainda haveria uma minoria que incorporou as experiências de guerrilha urbana e rural em uma tentativa radical de luta contra os militares. No fim das contas, o Brasil inaugurava sombriamente os seus “anos de chumbo”.


Disponível em:

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Imagine


Futebol


Quase todas as culturas do mundo possuem alguma referência ao futebol. Chineses, japoneses, italianos, gregos antigos, persas, vikings e muitos outros povos já jogavam algum tipo de jogo de bola em tempos muitos distantes. Os chineses, por exemplo, já tinham um jogo parecido há 3.000 anos atrás. Na Grécia antiga e em Roma, os jogos de bola era utilizados para preparar soldados para a guerra. Já na América do Sul e na América Central existiu um jogo chamado "Tlatchi" semelhante ao futebol.

Porém, foi na Inglaterra que o futebol realmente começou a tomar forma. Tudo começou em 1863, quando duas associações de jogos de bola (futebol association e futebol tipo rugby) se separaram, porque os partidários do "rugby" não aceitavam um jogo em que era proibido segurar a bola com as mãos. E isso acabou dando origem à The English Football Association, primeira associação inglesa de futebol.

Apenas 8 anos depois, a EFA já contava com 50 clubes membros. A primeira competição mundial (a FA Cup) aconteceu no mesmo ano. Antes de se ouvir sobre o futebol na Europa, já aconteciam partidas internacionais na Grã-Bretanha. A primeira delas foi em 1872, entre Inglaterra e Escócia.

Depois da Associação Inglesa de Futebol, vieram: a associação escocesa (1873), a associação de Gales (1875) e a irlandesa (1880). Devido à influência britânica na época, o futebol começou a se espalhar por outros países. As seguintes associações (não britânicas) foram: Holanda e Dinamarca (1889), Nova Zelândia (1891), Argentina (1893), Chile (1895), Suíça e Bélgica (1895), Itália (1898), Alemanha e Uruguai (1900), Hungria (1901) e Finlândia (1907). Quando a FIFA foi fundada em Paris, em maio de 1904, havia sete países membros: França, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Espanha (representada pelo Madri FC), Suécia e Suíça. A Confederação Brasileira de Futebol surgiu em 1919.

Referência e imagens:

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=345
http://imortaisdofutebol.com/2012/05/19/craque-imortal-garrincha/