“Amamos futebol como qualquer outro brasileiro”, reforçam indígenas
em partida da Copa em São Paulo
“Estou muito feliz com essa oportunidade porque, na maioria das vezes, a cultura indígena é excluída da sociedade. É importante quebrar a imagem de inferioridade. Os indígenas são cidadãos com CPF, RG e título de eleitor. Queremos e podemos participar de momentos como este”, reforçou We'e'na.
Jogos indígenas
Ela e o marido Tukumbó organizaram, em abril deste ano, a primeira edição dos Jogos Indígenas de São Paulo. Na disputa de futebol, os vencedores foram os Guaranis, maior parte entre os 86 índios que ganharam ingressos para a partida entre Coreia do Sul e Bélgica. Entre uma ligação e outra para tentar organizar a chegada do grupo, Tukumbó enfatizou a importância da representação indígena na Copa.
“Isso é histórico. Uma história que ainda não tinha sido contada. Éramos seis milhões quando os portugueses chegaram, 914 etnias. Agora somos apenas 215, cerca de 374 mil indígenas, segundo o último censo. Mas falamos 180 línguas, temos a nossa história e fazemos parte deste país”, disse.
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