sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios
Após receber uma
enxurrada de cartas de pessoas seriamente preocupadas com teorias que preveem o
fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, a agência espacial americana (Nasa)
resolveu "desmentir" esses rumores na internet.
Nesta
quarta-feira (28), a Nasa fez uma conferência online com a participação de
diversos cientistas. Além disso, também criou uma seção em seu website para
desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.
Segundo
o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, muitas
das cartas expondo preocupações com as teorias apocalípticas são enviadas por
jovens e crianças.
Alguns
dizem até pensar em suicídio, de acordo com o cientista, que também mencionou
um caso, reportado por um professor, de um casal que teria manifestado intenção
de matar os filhos para que eles não presenciassem o apocalipse.
"Estamos
fazendo isso porque muitas pessoas escrevem para a Nasa pedindo uma resposta
(sobre as teorias do fim do mundo). Em particular, estou preocupado com crianças
que me escrevem dizendo que estão com medo, que não conseguem dormir, não
conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio",
afirmou Morrison.
"Há
um caso de um professor que disse que pais de seus alunos estariam planejando
matar seus filhos para escapar desse apocalipse. O que é uma piada para muitos
e um mistério para outros está preocupando de verdade algumas pessoas e por
isso é importante que a Nasa responda a essas perguntas enviadas para
nós."
CALENDÁRIO MAIA
Um
desses rumores difundidos pela internet justifica a crença de que o mundo
acabará no dia 21 dizendo que essa seria a última data do calendário da
civilização maia.
Outro
rumor tem origens em textos do escritor Zecharia Sitchi dos anos 70. Segundo
tais teorias, documentos da civilização Suméria, que povoou a Mesopotâmia,
preveriam que um planeta se chocaria com a Terra. Alguns chamam esse planeta de
Nibiru. Outros de Planeta X.
"A
data para esse suposto choque estava inicialmente prevista para maio de 2003,
mas como nada aconteceu, o dia foi mudado para dezembro de 2012, para coincidir
com o fim de um ciclo no antigo calendário maia", diz o site da Nasa.
Sobre
o fim do calendário maia, a Nasa esclarece que, da mesma forma que o tempo não
para quando os "calendários de cozinha" chegam ao fim, no dia 31 de
dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente -
21 de dezembro de 2012 também seria apenas o fim de um ciclo.
A
agência espacial americana enfatiza que não há evidências de que os planetas do
sistema solar "estejam se alinhando", como dizem algumas teorias, e
diz que, mesmo que se isso ocorresse, os efeitos sobre a Terra seriam
irrelevantes. Também esclarece que não há indícios de que uma tempestade solar
possa ocorrer no final de 2012 e muito menos de que haja um planeta em rota de
colisão com a Terra.
"Não
há base para essas afirmações", diz. "Se Nibiru ou o Planeta X fossem
reais e estivessem se deslocando em direção à Terra para colidir com o planeta
em 2012, astrônomos já estariam conseguindo observá-lo há pelo menos uma década
e agora ele já estaria visível a olho nu", diz o site da Nasa.
Disponível
em:
Força-tarefa liberta 41 indígenas de trabalho escravo no Rio Grande do Sul
No último dia 22, uma
força-tarefa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Publico do
Trabalho (MPT) e Funai libertou 41 indígenas kaingang – entre os quais 11 eram
menores de 18 anos – que trabalhavam em condições análogas à escravidão em Itaimbezinho,
distrito do município de Bom Jesus, RS. Os indígenas foram encontrados durante
uma fiscalização de rotina do MTE na atividade de raleio de maçãs em uma área
arrendada pelo empresário Germano Neukamp.De acordo com o procurador do MPT Ricardo Garcia, os
trabalhadores foram aliciados por um funcionário do empresário, e nenhum
indígena tinha carteira assinada, os contratos de trabalho eram apenas verbais
e por tempo indeterminado, e o pagamento – também acordado verbalmente – de
R$ 40/dia não havia sido efetuado regularmente, apesar de vários indígenas
estarem trabalhando desde setembro. "Quando chovia e os indígenas não
podiam trabalhar e não recebiam", relata o procurador. O empregador também
não forneceu as ferramentas de trabalho ou quaisquer equipamentos de proteção
individual (EPI). Já as condições
precárias de alojamento e alimentação chocaram os membros da força-tarefa.
Segundo a auditora fiscal Inez Rospide, coordenadora da Fiscalização Rural no
Rio Grande do Sul, que coordenou a libertação, os alojamentos estavam em
péssimas condições, havia apenas dois banheiros para os 41 trabalhadores, as
famílias - inclusive crianças - se apertavam em espaço insuficiente, a fiação
elétrica estava solta, o frio entrava pelas frestas, a água era armazenada em
garrafas pet e havia comida
estragada pelos cantos.De acordo com Ricardo Garcia, do MPT, o alojamento
já havia sido interditado em outra fiscalização em 2009, e de lá para cá só se
deteriorou. "Pode até ser que os indígenas vivem com menos conforto nas aldeias, mas aquilo
era insuportável até para um trabalhador mais rústico", afirma o
procurador.
Adolescentes
Dos
11 indígenas adolescentes libertados pela força-tarefa, cinco tinham entre 14 a 16 anos, e outros seis,
de 16 a
17 anos. "Uma garota de 17 anos estava grávida. O pai da criança, de 15,
também trabalhava no local", relata a auditora fiscal Inez Rospide. A
contratação de menores de 18 anos é proibida por lei, e gerou dois autos de
infração ao empregador.
Coordenador da
Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), Rildo Kaingang
explica que a presença de adolescentes nas frentes de trabalho é um fator que
exige especial atenção dos empregadores, uma vez que a total ausência de
políticas públicas para as aldeias Kaingang tem forçado cada vez mais indígenas
a buscar fontes de renda em atividades nos frigoríficos e nas safras de frutas, como
maçã e uva, na região nordeste do Rio Grande do Sul.
“Para os
kaingang, um adolescente de 13 anos já está entrando na fase adulta, e os
jovens acabam seguindo o caminho indicado a eles pelos adultos. Como
nas aldeias a situação é muito precária – são quase favelas rurais, sem
habitação decente nem qualquer apoio a atividades produtivas por parte do
governo -, os indígenas – e também os adolescentes - são empurrados a buscar
alternativas fora. É obrigação do empregador zelar pelo cumprimento da lei e
não contratar estes jovens, que ficam expostos a condições impróprias, como
áreas com perigo de contaminação por
agrotóxicos, e outros problemas”, explica o dirigente da Arpinsul.
Após a libertação
dos indígenas, foram lavrados 17 autos de infração contra o empregador Germano
Neukamp – entre eles, a falta de sinalização das áreas tratadas com agrotóxicos -, e foram pagos 50% dos
direitos recisórios (que totalizam R$ 54.646,32). O restante será quitado no
dia 23 de dezembro. Os indígenas foram reconduzidos à aldeia na terra indígena
Monte Caseros, e o MTE emitiu as carteiras profissionais de todos os
trabalhadores que ainda não as tinham, com anotação do início e fim dos contratos
de trabalho, para todos os fins, inclusive previdenciários.
Procurado pela
reportagem, até a conclusão da matéria o empresário Germano Neukamp não
retornou o telefonema nem respondeu e-mail com solicitação de entrevista.
Disponível
em:
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Engels
Junto com Karl Marx, Friedrich Engels
realizou uma obra marcante na filosofia e na política, cuja característica
principal foi a elaboração das teorias do materialismo histórico. Nasceu
em 28/11/1820, Barmen (Alemanha) e
faleceu no dia 05/08/1895, Londres (Reino Unido).
Engels era filho de um
rico industrial alemão e soube analisar a sociedade de forma muito eficiente,
como poucos antes dele. Na juventude, ficou impressionado com a miséria dos
trabalhadores das fábricas de sua família, uma delas em Manchester, Inglaterra.
Engels completou e
publicou o segundo e o terceiro volumes de O Capital, principal obra teórica do socialismo, após a morte de
Marx. Com grande capacidade crítica e estilo claro - ao contrário do de seu
parceiro -, escreveu sozinho algumas das obras mais importantes do marxismo, como "A Origem
da Família, da Propriedade Privada e do Estado".
Israel irá criar linhas de ônibus específicas para palestinos
Palestinos que trabalham legalmente em cidades israelenses, em
breve, não poderão mais utilizar os mesmos ônibus que cidadãos do país. O
Ministério de Transporte de Israel anunciou a criação de linhas de veículos
específicas para os residentes da Cisjordânia que cobrem o trajeto de Tel Aviv
até os postos de controle da fronteira com o território palestino.
A decisão veio
após crescentes reclamações de colonos judeus sobre a presença dos palestinos
em ônibus públicos. Os colonos reclamam que a segurança está ameaçada pela
presença dos palestinos, e exigem que eles sejam devidamente revistadas antes
de embarcar no veículo.
De acordo com o
plano, citado pelo site de notícias israelense Walla News, as linhas já
existentes vão entrar diretamente nos assentamentos judeus na Cisjordânia sem a
necessidade de parar nos postos de controle, onde embarcavam os palestinos.
Enquanto isso, os novos ônibus terão de passar pela inspeção das Forças de
Defesa de Israel no posto de Samaria, na fronteira com o território palestino.
Os veículos vão partir nos horários de saída e entrada desses trabalhadores.
O prefeito do
assentamento Kernei Shomron, comemorou a resolução do Ministério de
Transportes. “Estou muito contente, porque ambas as necessidades foram
atendidas, tanto dos trabalhadores palestinos, que querem simplesmente levar
uma vida decente, quanto dos colonos, que querem voltar às suas casas com
segurança, sem o medo de ataques nos ônibus”, disse.
“Nós recebemos
reclamações há muito tempo de residentes (dos assentamentos) e líderes
municipais sobre os palestinos voltando de seus trabalhos em
linhas regulares de ônibus, voltando sem passar por um posto de segurança”,
informou a delegacia policial de Judea e Samaria citada pelo Walla News.
Terroristas
e macacos
O prefeito do
assentamento Ariel anunciou em sua página no Facebook que já havia se reunido
com as Forças Armadas, a Polícia e o Ministério de Transporte para “impedir os
palestinos de embarcar nos ônibus que vão para Ariel”. Muitos residentes
deixaram comentários em seu post, caracterizando os palestinos de “terroristas”
e “macacos”.
“Nas linhas de
Ariel, tem mais terroristas que colonos judeus”, escreveu um deles. Outro
afirmou que não conseguia visitar os parentes que vivem no assentamento porque
estava muito assustada para entrar nos ônibus. “Finalmente, vocês se lembraram
que nós temos ônibus repletos de árabes?”, questionou outro.
Expulsões
diárias
Embora a medida
ainda não tenha sido implementada, os palestinos já encontram dificuldade para
embarcar nos ônibus. De acordo com apuração do jornal israelense Haaretz,
oficiais de Israel começaram a expulsar esses trabalhadores em resposta às
exigências dos cidadãos do país.
No início de
novembro, a polícia israelense expulsou todos os passageiros palestinos de um
ônibus, obrigando-os a andar por quilômetros até o próximo posto de controle
das Forças de Defesa e pagar por um taxi até suas casas. “Os oficiais
confiscaram seus documentos de identidade e levaram esses documentos para o
posto de controle”, explicou um reservista ao Haaretz.
“Meus amigos que
trabalham no posto de controle contaram que a mesma coisa aconteceu no outro
dia”, acrescentou ele. Segundo reportagem do Walla News, motoristas da
companhia Afikim não permitem a entrada dos palestinos em seus veículos.
Apartheid
e dia-a-dia
O número de
palestinos trabalhando legalmente em Israel cresceu nos últimos anos, atingindo
a marca de 29 mil pessoas por dia. Esses trabalhadores moram em cidades
palestinas na Cisjordânia e têm de passar por postos de controle das Forças de
Defesa de Israel para conseguir entrar na cidade israelense, apesar de
possuírem visto de entrada.
As únicas linhas
de ônibus disponíveis para esse trajeto saem dos assentamentos judeus na
Cisjordânia, que foram anexados ao território de Israel e que não admitem a
entrada de palestinos sem autorização especial. Os trabalhadores embarcam nos
veículos no meio de estradas depois de terem passado pela inspeção dos
oficiais.
Durante a época
do apartheid, o regime da África do Sul também criou linhas de ônibus separadas
para os residentes negros.
(Opera Mundi)
Brasil vai ampliar atendimento às mulheres vítimas de violência nas fronteiras
A Secretaria de Políticas para as Mulheres quer intensificar o atendimento às mulheres vítimas de violência nas fronteiras do país. De acordo com a ministra da pasta, Eleonora Menicucci, o governo brasileiro vai abrir, no início do ano que vem, mais três unidades dos Serviços de Atendimento Binacional que, em parceria com governos vizinhos, oferece assistência especializada às migrantes que sofrem violência.
A ministra informou que as unidades serão implantadas em Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia; em Santana do Livramento (RS), próximo ao Uruguai; e em Brasiléia (AC), perto da Bolívia.
“Uma das ações prioritárias de minha gestão é o atendimento às mulheres vítimas de violência nas nossas fronteiras, principalmente nas secas. Por meio do serviço, há ações de prevenção e de capacitação das pessoas que trabalham nas delegacias locais para o apoio especializado a essas mulheres, e o repatriamento das vítimas”, enfatizou, ao participar hoje (28) do 2º Encontro de Parceria Global Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, em Brasília.
Segundo Eleonora Menicucci, o Brasil tem atualmente unidades semelhantes em Pacaraima (RR), na fronteira com a Venezuela; no Oiapoque (AP), próximo à Guiana Francesa; e em Foz do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira, entre Paraguai, Argentina e Brasil.
Durante o evento, a ministra destacou, como parte das ações de proteção às brasileiras no exterior, o Ligue 180, que há um ano atende vítimas de violência na Espanha, em Portugal e na Itália.
Levantamento da pasta indica que, de janeiro a outubro, o serviço recebeu 62 ligações procedentes, das quais 34% vindas da Espanha, 34% da Itália e 24% de Portugal. A maior parte dos atendimentos (35%) correspondia a relatos de violência, 4% a tráfico de pessoas e 2% a cárcere privado. De acordo com a ministra, foi identificado um alto percentual (22%) de pedidos de informação relacionado ao sequestro internacional de crianças.
Ela informou que a partir de uma denúncia recebida pelo Ligue 180 foi possível desarticular, este ano, juntamente com a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, uma quadrilha de tráfico de mulheres que atuava em Ibiza, na Espanha.
“Um casal, em que a mulher era brasileira e o marido alemão, mantinha em cárcere privado 27 mulheres, entre brasileiras e de outras nacionalidades. Conseguimos desarticular o esquema e todas elas foram repatriadas”, disse, acrescentando que o governo pretende estender o serviço a outros países, ainda não definidos.
Dados do Ministério da Justiça revelam que, em seis anos, quase 500 brasileiros e brasileiras foram vítimas do tráfico de pessoas. Do total, 337 casos, que representam mais de 70% dos registros feitos de 2005 a 2011, referem-se à exploração sexual. O diagnóstico aponta que o Suriname, que funciona como rota para a Holanda, é o país com maior número de ocorrências, com 133 casos, seguido da Suíça, com 127. Na Espanha, o número de vítimas brasileiras chegou a 104 e, na Holanda, a 71.
(Agência Brasil)
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Fifa divulga pôsteres que promoverão a Copa de 2014
A Fifa divulgou neste domingo os 12
pôsteres que serão usados para promover a Copa do Mundo de 2014.
A primeira vez que cada sede teve um
cartaz próprio foi na França, em 1998.
Cada uma das
cidade que sediará o torneio em 2014 ficou responsável pela elaboração de seu
pôster e é proibido a utilização comercial dos mesmos. Os artistas que criaram
as imagens também não recebem nada.
Curitiba-PR - Pôster oficial da Copa do Mundo de 2014
Disponível em:
domingo, 25 de novembro de 2012
Cidade do Silêncio
Graças ao Tratado de
Livre Comércio empresas do mundo inteiro montaram fábricas no México, na
fronteira com os Estados Unidos. Com mão-de-obra barata e isenção de impostos,
estas companhias fabricam produtos a baixo custo, que são vendidos nos Estados Unidos.
Nas mais de mil fábricas de Juarez um televisor é fabricado a cada três
segundos e um computador a cada sete. As fábricas contratam mulheres, que
aceitam salários menores e reclamam menos dos expedientes longos e condições
ruins de trabalho. Muitas fábricas operam 24 horas por dia.
Muitas mulheres são atacadas a caminho do
trabalho ou de casa, tarde da noite ou no início das manhãs. As companhias não
garantem a segurança dos funcionários e várias mulheres foram mortas em Juarez.
Com este quadro o
editor-chefe do Chicago Sentinel, George Morgan (Martin Sheen), envia para lá a
repórter Lauren Adrian (Jennifer Lopez), que não queria fazer a matéria e só
concordou em ir pois, se fizer um bom trabalho, terá chance de ser
correspondente estrangeira. Ao chegar entra em contato com um repórter com quem
já trabalhou, Alfonso Diaz (Antonio Banderas), que agora é o editor de El Sol,
um jornal que não aceita a "versão oficial" sobre as mortes que
acontecem na região. Diaz diz para Lauren que 375 mortes é só mais uma mentira
da polícia, pois na verdade quase 5 mil mulheres já morreram.
A situação fica muito tensa quando
uma jovem de 16 anos, Eva Jimenez (Maya Zapata), é atacada. Seus agressores
pensavam que estava morta e agora ela pode testemunhar sobre quem tentou
matá-la. Lauren faz tudo para protegê-la, inclusive da polícia, mas alguns não
ligam a mínima para a situação de Eva e das mulheres de Juárez.
Disponível em:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-59401/
Assista o filme:
Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher
Dia 25 de novembro é o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. A data foi escolhida durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, ocorrida em 17 de dezembro de 1999.
É uma homenagem às irmãs Mirabal: Pátria, Minerva e Maria Teresa. Elas formaram um grupo de oposição ao ditador Rafael Leónidas Trujillo, que através de medidas anti-democráticas, levou grande parte da população a perder moradias e dinheiro.
Patria Mercedes Mirabal, Minerva Argentina Mirabal e Antonia María Teresa Mirabal e sua família, defenderam os direitos do povo dominicano e se lançaram na luta armada contra o regime despótico de Trujillo.
As irmãs Mirabal ficaram conhecidas como Las Mariposas e lideravam a oposição, que conseguia travar embates com as tropas do governo. Então, o ditador iniciou uma perseguição a elas. Foram presas e torturadas várias vezes, até serem pegas em uma emboscada, quando estavam indo visitar seus companheiros na prisão. As Mariposas foram levadas à força para uma plantação de cana-de-açúcar, aonde foram apunhaladas e estranguladas, foi em 1960.
O ditador acreditava que com isso a sua oposição iria se enfraquecer, mas a morte das Mariposas iniciou um processo de revolta e despertar de consciência da população dominicana, culminando no assassinato de Trujillo em maio de 1961.
A morte das irmãs, ao invés de abrir caminho ao ditador, despertou no povo o mesmo sentimento de combatividade pela devolução da liberdade e dignidade social. Em homenagem às Las Mariposas é que se comemora hoje, 25 de Novembro, o Dia Internacional da Não Violência contra mulher.
As campanhas de fim de ano que focam na violência contra a mulher costumam seguir os “16 dias de Ativismo”, que compreende as seguintes datas: 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra), 25 de novembro (Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres), 1º de dezembro (Dia Mundial de Combate à Aids), 6 de dezembro (Campanha do Laço Branco – Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).
Canal Portal Brasil - Maria da Penha
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O que está acontecendo na Faixa de Gaza? Guerra ou massacre?
Palestinos rezam durante funeral dos 11 membros da família Al Dullu,
vítima de bombardeio em sua casa
A atual investida de Israel contra a Faixa de Gaza, denominada
de “Pilar Defensivo”, tem como suposto objetivo defender o povo israelense dos
mísseis lançados por combatentes do Hamas que atingem o sul do país. Mas será
que é apropriado chamar de guerra ou de defesa quando um dos lados é uma
superpotência militar e o outro, um grupo político armado sem a organização e a
estrutura de Forças Armadas?
É verdade que a
organização palestina dispara foguetes contra o território de Israel, mas é
preciso analisar a sua verdadeira capacidade militar. Desde que o conflito teve
início, na quarta-feira (14/11), três israelenses foram mortos pelos mísseis,
enquanto pelo menos 95 palestinos perderam suas vidas e centenas ficaram
feridos. Ao longo deste ano, nenhum israelense foi vítima dos projéteis e
apenas alguns ficaram feridos em comparação a dezenas de palestinos mortos que,
em sua vasta maioria, eram civis.
Os projéteis
lançados pelos palestinos procedem de diferentes locais e estão longe de
integrar o moderno mercado de armas. Enquanto muitos são produtos domésticos,
outros são equipamentos da década de 1990. Com alcance de 6 a 25 milhas , esses mísseis
não possuem a tecnologia necessária para mirar alvos no território israelense e
acabam por atingir, muitas vezes, terrenos inabitados. Além disso, na maior
parte dos casos, os militares israelenses conseguem interceptar os foguetes
pelo seu avançado sistema de defesa, mantendo uma taxa de 90% de sucesso nos
casos. Nos últimos seis dias, cerca de 740 misseis foram lançados e apenas 30
atingiram Israel.
Além de possuir
poucos recursos financeiros, o Hamas encontra grande dificuldade em comprar armas
por conta do bloqueio israelense nas fronteiras da Faixa de Gaza. Tudo o que
consegue provém de túneis ilegais. O grupo palestino tão pouco possui uma
estrutura militar comum às Forças Armadas, com treinamento regular e corpo de
oficiais. Seus combatentes não atuam em batalhas, mas sim em ações de
guerrilha.
É este o corpo
organizacional que uma das Forças Armadas mais potentes do mundo enfrenta hoje.
Com orçamento militar anual ao redor dos US$12 bilhões, Israel recebe ajuda de
US$3 bilhões dos Estados Unidos para investir em equipamentos. Jatos de
tecnologia militar de última geração bombardeiam a Faixa de Gaza e sistemas de
defesa aprimorados derrubam os projeteis.
Há uma imensa
assimetria na capacidade de cada um dos lados de infligir danos e sofrimento
devido ao domínio militar total de Israel na região. Esse fato transparece no
número desproporcional de mortos e destruição afligida. Até agora, mais de um terço das vítimas palestinas são civis, incluindo crianças e idosos, e o número parece estar apenas
aumentando.
Se Israel é tão superior militarmente ao Hamas e em poucos dias já conseguiu destruir grande parte do território palestino, por que realizar uma operação? Se o objetivo das autoridades era atingir o grupo, por que não optar apenas por ações de seu desenvolvido serviço de inteligência contra seus líderes?
Essas perguntas
parecem ingênuas, mas, com certeza, foram consideradas pelo governo e pelos
chefes de segurança do país, que escolheram deliberadamente a opção militar.
Não podemos nos esquecer da afirmação de Eli Yishai, vice-premiê de Israel, de
que o objetivo da operação "é mandar Gaza de volta para a Idade Média".
Longe de ser uma
ruptura com a política israelense para a Faixa de Gaza, a nova investida
integra as iniciativas de ocupar e sitiar o território palestino que vão desde
o bloqueio econômico e militar à
expansão de assentamentos israelenses.
E, para aqueles que não se lembram, essa não é a primeira vez que as Forças Armadas atacam a Faixa de Gaza em uma suposta luta contra o Hamas. Em 2009, as autoridades realizaram a operação “Chumbo Fundido”, que, em apenas 22 dias, deixou 1.434 palestinos mortos, incluindo 1.259 civis.
Até os dias atuais,
os palestinos não conseguiram se recuperar desses ataques pela falta de
materiais de construção disponíveis, que permanecem bloqueados por oficiais
israelenses nas fronteiras. De acordo com relatório das Nações Unidas de
setembro deste ano, apenas 25% dos edifícios danificados na investida foram
reconstruídos.
Analisando os dados
da operação, o professor norte-americano Norman Filkenstein conclui que não
houve uma guerra, mas sim um massacre contra o povo palestino. Será que o que
estamos assistindo nesses últimos dias na Faixa de Gaza não deve receber essa
conotação, em vez de “guerra” ou “ação defensiva”?
Disponível em:
Salvador Dalí
Uma grande exposição no Centro Pompidou
em Paris fará uma retrospectiva da carreira do célebre artista espanhol
Salvador Dalí. Ela acontecerá entre 21 de novembro deste ano e 25 de março de
2013.
É a primeira
exposição de Dalí no maior centro de arte moderna da França desde 1979.
Serão exibidas ao
público mais de 200 peças, entre instalações, desenhos e pinturas.
Veja:
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1188255-centro-pompidou-de-paris-expoe-obras-de-salvador-dali-veja.shtml
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Museu Virtual de Ouro Preto
Nos
últimos anos do séc. XVII, a descoberta do ouro nas
regiões das Minas mudou o panorama colonial brasileiro. O povoamento da América
portuguesa limitara-se, até então, às áreas litorâneas. A natureza urbana e
monetária da mineração, o grande rush, a organização de denso mercado interno,
a par do desenvolvimento de atividades econômicas complementares, fortaleceram
a interiorização da colonização e construíram os fundamentos da Civilização do
Ouro.
A paisagem urbana de Minas colonial
sofreu estas contingências. Os povoados surgiram espontaneamente, assumindo
forma alongada, à semelhança de passagens, sem obedecer a um projeto
previamente estipulado. Não eram comuns cidades planejadas, como Mariana, Diamantina
e Vila Boa de Goiás. Muitas vezes, o traçado de uma localidade era definido
pela descoberta de minas de ouro ou por necessidades econômicas e geográficas.
Conheça o museu:
Berço dos deuses
Se hoje ficamos impressionados ao
contemplar o que sobrou das civilizações pré-colombianas, é difícil imaginar o
que os próprios astecas sentiram quando encontraram a monumental Teotihuacán,
algumas dezenas de quilômetros a nordeste de sua capital, Tenochtitlan, atual
Cidade do México. O local já estava abandonado havia séculos e, para os
astecas, Teotihuacán era bem mais que um mero complexo de edifícios gigantescos
deixados por um antigo império: era um local místico, talvez o mais importante
deles: ali, acreditavam, havia surgido o Quinto Sol, que governava a era em que
viviam.
Ninguém sabe como os moradores de
Teotihuacán chamavam sua cidade – o nome do sítio arqueológico foi dado pelos
astecas, e significa “lugar onde nasceram os deuses”. Fundada por volta do ano 100 a .C., o conjunto chegou a
ser a maior cidade das Américas e uma das maiores da Antiguidade, com estimados
125 mil habitantes em seu auge, no século 5.º d.C. Até que, entre os séculos
8.º e 9.º, a população abandonou a área. Há diversas hipóteses para esse
colapso, como fome provocada por uma seca, ataques externos, revoltas internas
ou uma combinação desses fatores. Hoje, as ruínas da cidade antiga são dominadas
por turistas, que escalam pirâmides para conhecer mais sobre a arquitetura e o
misticismo dos povos antigos.
Daquilo que os
teotihuacanos deixaram para trás com a decadência da cidade, muita coisa
sobreviveu até a época atual. O passeio pelo sítio arqueológico começa pela
Pirâmide da Serpente Emplumada, a única que os visitantes não podem subir. Com
relevos dos deuses Quetzalcoatl (a “serpente emplumada”) e Tlaloc (deus da
chuva), a construção domina a área da Cidadela, onde morava a elite da cidade.
A partir dali, só existe um caminho: seguir Avenida dos Mortos acima.
A pouco mais de
um quilômetro da Cidadela está a Pirâmide do Sol, construída entre os anos 1 e
150 d.C. O maior edifício de Teotihuacán, com 63,5 metros de altura,
pode ser escalado até o topo, com áreas de descanso entre séries de degraus – a
subida parece ser a atividade preferida de todo visitante do sítio
arqueológico. Perto da pirâmide existe um museu, em um prédio moderno, com
artefatos que ajudam a reconstituir o que se sabe sobre o cotidiano dos
teotihuacanos.
A segunda metade
da Avenida dos Mortos é dominada pelas construções em forma de talud-tablero
(estilo arquitetônico que combina plataformas superpostas com painéis na
diagonal, às vezes com escadarias), que vão margeando a rua e motivaram seu
nome: os astecas julgavam, erroneamente, que havia pessoas enterradas sob as
estruturas – hoje sabe-se que as construções eram usadas como templos. No fim
da avenida está a Pirâmide da Lua, que pode ser escalada até uma plataforma de
onde se tem uma vista privilegiada da Avenida dos Mortos, da Pirâmide do Sol e
da Praça da Lua.
A oeste da
Pirâmide da Lua está um labirinto de salas que forma três palácios: o de
Quetzalpapalotl (“mariposa emplumada”), o dos Jaguares e o do Caracol
Emplumado. O complexo guarda uma série de murais que conservaram um pouco de
sua cor original e relevos em pedra, que também já foram coloridos no passado.
Jaguares, aves, caracóis e outros seres mitológicos habitam as paredes,
revelando pistas sobre a riqueza artística de uma civilização que serviu de
inspiração para muitos outros povos no México.
Disponível em:
http://www.gazetadopovo.com.br/turismo/conteudo.phtml?tl=1&id=1316086&tit=Berco-dos-deuses
Is This Love
Isto É
Amor?
Eu quero te amar e te
tratar bem
Eu quero te amar todos
os dias e todas as noites
Nós estaremos juntos com
um telhado bem acima das nossas cabeças
Nós dividiremos o
aconchego da minha cama de solteiro
Nós dividiremos o mesmo
quarto, yeah, oh Jah garanta o pão
Isto é amor, isto é
amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou
sentindo?
Isto é amor, isto é
amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou
sentindo?
Eu quero saber, quero
saber, quero saber agora
Tenho que saber, tenho
que saber, tenho que saber agora
Eu, eu, eu, eu, eu, eu,
eu, eu, eu estou pronto e capaz.
Então eu jogo minhas
cartas na sua mesa
Eu quero te amar, eu
quero te amar e te tratar, te amar e te tratar bem
Eu quero te amar todos
os dias e todas as noites
Nós estaremos juntos
yeah, com um telhado bem acima das nossas cabeças
Nós dividiremos o
aconchego yeah, oh yeah, da minha cama de solteiro
Nós dividiremos o mesmo
quarto yeah, oh Jah garanta o pão
Isto é amor, isto é
amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou
sentindo?
Isto é amor, isto é
amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou
sentindo?
wo-o-o-oah!
Oh sim eu sei, sim eu
sei, sim eu sei agora
Oh sim eu sei, sim eu
sei, sim eu sei agora
Eu, eu, eu, eu, eu, eu,
eu, eu, eu estou pronto e esperando
Então eu jogo minhas
cartas na sua mesa
Veja eu quero te amar,
eu quero te amar e te tratar, te amar e te tratar bem
Eu quero te amar todos
os dias e todas as noites
Nós estaremos juntos com
um telhado bem acima das nossas cabeças
Nós dividiremos o
aconchego da minha cama de solteiro
Nós dividiremos o mesmo
quarto yeah, oh Jah garanta o pão
Nós dividiremos o
aconchego da minha cama de solteiro
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Quilombolas de Guarapuava
Guarapuava teve uma das primeiras comunidades quilombolas do Estado do Paraná:
http://g1.globo.com/videos/parana/paranatv-1edicao/t/guarapuava/v/guarapuava-teve-uma-das-primeiras-comunidades-quilombolas-do-parana/2251371/
Grupo acha primeiras lanças do mundo
Vestígios encontrados num sítio arqueológico sul-africano indicam
que, 500 mil anos atrás, ancestrais do homem já tinham desenvolvido a
tecnologia arquetípica dos caçadores pré-históricos -lanças com pontas de
pedra.
Ou seja, nessa
época remota, a ideia aparentemente simples de unir um pedaço de pedra
trabalhado a um cabo de madeira já tinha emergido, o que significou o primeiro
passo para formas revolucionárias de hardware: machados, martelos e enxadas
(essas bem mais tarde), por exemplo.
A descoberta está
descrita na edição de hoje da revista especializada "Science", em
artigo cuja autora principal é Jayne Wilkins, da Universidade de Toronto
(Canadá).
Além da análise detalhada dos artefatos originais, Wilkins e
companhia fizeram até um pouco de arqueologia experimental. Criaram réplicas
das pontas de pedra para ver se elas davam mesmo boas extremidades de lança, o
que de fato parece ocorrer.
Da mão ao cabo
A sacada de
adicionar um cabo à pedra trabalhada pode parecer óbvia, mas demorou um tempo
surpreendentemente longo para iluminar a caixa craniana dos hominídeos, como é
conhecida a linhagem humana (dos ancestrais mais remotos até hoje).
Embora os
primeiros exemplares de ferramentas de pedra -basicamente seixos com pontas
afiadas- tenham surgido há mais de 2 milhões de anos, por muito tempo elas
parecem ter sido usadas com as mãos nuas.
Eram coisas como
raspadores, perfuradores e os chamados machados de mão (que provavelmente não
cortavam árvore nenhuma, apesar do nome).
Acredita-se que
esses hominídeos mais primitivos dependessem relativamente pouco da caça. Sua
principal fonte de proteína e gordura animal teriam sido carcaças de grandes
mamíferos abatidos por predadores do topo da cadeia alimentar, como leões e
dentes-de-sabre.
Antes da
descoberta na África do Sul, uma das pistas mais antigas do momento em que os
hominídeos passaram a assumir um papel mais ativo na busca por grandes presas
tinha 400 mil anos -lanças inteiramente de madeira achadas na Alemanha.
Wilkins e seus
colegas acharam as mais de 200 pontas de lança, com tamanho médio de 7 cm no sítio arqueológico de
Kathu Pan 1, no interior da África do Sul. A primeira suspeita sobre o uso dos
artefatos veio do padrão de fragmentação nas extremidades deles, que sugeria a
trombada contra um alvo.
Encaixe
Dois outros
indícios sugeriam o uso em lanças. O mais crucial era a remoção de lascas de
pedra no local onde, teoricamente, o cabo ficaria -provavelmente para facilitar
a fixação da madeira.
Além disso,
sabe-se que instrumentos de pedra que são usados para cortar coisas, e não para
perfurá-las, apresentam um padrão típico de desgaste quando são usados por
muito tempo.
Eles vão ficando
menos e menos simétricos conforme vão sendo afiados -um lado fica maior que o
outro, em resumo. E esse tipo de assimetria não foi identificado nas prováveis
pontas de lança.
O último teste,
desta vez experimental, envolveu colocar pequenos cabos em réplicas das pontas
de pedra, presos a elas com resina de acácia (árvore comum na savana africana)
e tendão de animais, uma técnica provavelmente próxima da que estava sendo
usada no passado.
Essas pontas
foram acopladas a bestas (a arma de origem medieval, da "família" dos
arcos, disparada com um gatilho), que permitiam regular com precisão a força do
golpe. E se mostraram capazes de penetrar com eficiência carcaças de gazela,
sofrendo poucos danos.
A aposta dos
cientistas, a julgar pela idade dos vestígios, é que seus criadores tenham sido
da espécie Homo heidelbergensis. Eram hominídeos de cérebro já avantajado,
considerados os ancestrais tanto do Homo sapiens quanto dos neandertais.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1186264-grupo-acha-primeiras-lancas-do-mundo.shtml
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