No dia 12 de fevereiro de 1968, na Cinelândia, no Rio, artistas e intelectuais promoveram um protesto contra a censura que proibia tudo. Da esquerda para a direita, Eva Tudor, Tonia Carreiro, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengel. Publicado em Nada novo debaixo dest Sol
“Queremos um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.
Rosa Luxemburgo
Hoje (24/02/2021) a conquista do voto feminino no Brasil completa 89 anos. Porém, a história de lutas por esta conquista possui origem distante. A primeira eleição que ocorreu no país foi indireta, aconteceu no dia 23 de janeiro de 1532.
De lá para cá foram muitas eleições: fraudadas, abertas, indiretas, por procuração, de acordo com a renda e posse dos eleitores. O título de eleitor só foi criado em 1881.
Mesmo após a Proclamação da República, em 1889, o voto ainda não era direito de todos. Menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar.
Juvenal Lamartine, governador do Rio Grande do Norte, alterou a lei eleitoral e as mulheres foram às urnas, em 1928. Seus votos são anulados. Assim mesmo, é eleita a primeira prefeita do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lages/RN.
Em 1932, foi instituída uma nova legislação eleitoral no país e as mulheres conquistaram o direito ao voto. Após está conquista passamos por ditaduras, períodos onde a liberdade de expressão e participação política não eram permitidas.
Nas eleições de 1933 para a Assembléia Constituinte, são eleitos 214 deputados e uma única mulher: a paulista Carlota Pereira de Queiroz.
Ao longo deste tempo muitos movimentos sociais, feministas, e partidos políticos travaram uma verdadeira guerra por direitos essenciais à cidadania. Em 2010 o país elegeu a primeira mulher presidenta da República, Dilma Rousseff.
Hoje comemoramos este direito adquirido. Ainda existe muito a ser feito. As mulheres são 52% do eleitorado. Porém estão em somente 15% no Senado Federal, 8% na Câmara Federal.
Entre 192 países avaliados pela União Interparlamentar sobre a participação feminina nos Parlamentos, o Brasil ocupa a 146º posição.
Portanto, o próximo passo é garantir um maior número de mulheres sendo eleitas e não somente eleitoras.
Referências Bibliográficas
Agência Câmara de Notícias: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/POLITICA/93439-CONHECA-A-HISTORIA-DO-VOTO-NO-BRASIL.htm
Fonte: IBGETeen
SPM. Com todas as mulheres, por todos os seus direitos. Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, com recursos do Fundo das Nações Unidas para o Alcance dos Objetivos do Milênio e da Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID).
Na minha opinião o numero resumido de mulheres na política é devido ao fato de que elas possuem uma visão mais aprofundada do que é política, muita corrupção, fraudes e uso indevido do poder público, por isso nem todas se envolvem mesmo tendo seus direitos reconhecidos.
ResponderExcluira mulher concerteza desde antes devia ter esse direito de votar
ResponderExcluirpois a desiçao de quem vai entrar pra candidato e tbm nosso e um direito nosso
suellen edmar 3oa