O governo britânico, após um pedido expresso pela família da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, vetou a presença da presidente Argentina Cristina Kirchner, e de qualquer funcionário deste país, ao funeral da ex-premier previsto para a próxima quarta-feira (17).
Mark e Carol Thatcher proibiram a presença de qualquer argentino na cerimônia religiosa, que será celebrada na Catedral de St. Pauls, no centro de Londres.
O governo britânico enviou hoje 2 mil convites para o funeral. Entre os convidados à cerimônia estarão a rainha Elizabeth II da Inglaterra, seu marido Felipe, duque de Edimburgo, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, os ex-premiers britânicos Tony Blair e Gordon Brown, como também dignitários de muitos países do mundo.
Entre os convidados de honra está a ex-Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, e ex-presidente da África do Sul sob o apartheid, Frederik Willem de Klerk.
O serviço religioso contará com 700 membros das três Forças Armadas britânicas, em reconhecimento pela vitória militar sob o governo da Thatcher na Guerra das Malvinas (1982).
A Dama de Ferro não terá um funeral de Estado, como tinha acontecido com o ex-primeiro-ministro Winston Churchill em 1965, ela receberá "todas as honras militares" e contará com o mesmo status da Rainha mãe e da princesa Diana.
O funeral acontecerá sob uma forte operação policial, chamada "Operação True Blue", diante do temor de ataques de organizações como o já desarmado Exército Republicano Irlandês (IRA) ou grupos de extrema esquerda.
Nesta quinta-feira foi informado que as cinzas de Thatcher serão enterradas junto as de seus marido Denis no cemitério do Royal Hospital em Chelsea, no oeste de Londres.(ANSA)
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